Os 10 equívocos mais comuns sobre o homem de Neandertal

1 – Os neandertais não podiam falar, eles se comunicavam apenas por grunhidos

Por um longo tempo acreditou-se que os neandertais não podiam falar como os humanos e que a anatomia das suas gargantas lhes restringia a capacidade de comunicação verbal. Porém, em 1983, cientistas descobriram um osso hioide neandertal em uma caverna de Israel (o osso hioide é parte do mecanismo vocal ), idêntico ao dos humanos modernos. Isto significa que a capacidade de fala deles, pelo menos fisicamente, era idêntica à nossa. Não há razão para acreditar que eles não tenham desenvolvido uma forma básica de linguagem falada.

 
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2 – O homem moderno é descendente dos neandertais

De fato, nossa espécie e a dos neandertais, chegaram a viver na mesma época, entretanto, como dois grupos separados. Estudos recentes, descobriram que o DNA dos neandertais seguiu uma linha  evolutiva distinta, linha que chegou a um beco sem saída quando todos eles morreram há cerca de 30 mil anos. A extinção dos neandertais foi provavelmente causada por taxas de natalidade ligeiramente mais baixas do que as nossas, associadas a uma taxa de mortalidade maior e ao clima cada vez mais instável daquele tempo.


3 – O homem de Neandertal era coberto de pelos, semelhante aos chimpanzés

Não há absolutamente nenhuma razão para acreditarmos que os neandertais tenham sido mais peludos do que qualquer homem moderno. Simulações de computador, mostraram que o excesso de pelos neles teria causado uma produção de suor em demasia; esse suor, devido aos rigores do frio, congelaria, levando-os potencialmente para a morte.


4 – Os neandertais usavam apenas porretes como armas

Na verdade, os neandertais utilizavam muitas ferramentas e armas bem desenvolvidas, tais como: lanças para matar mamutes e utensílios de pedra e madeira. Eles usavam ferramentas da cultura musteriana, para criar objetos bem elaborados feitos de pedras. Também há evidências de que eles eram peritos no uso da madeira, contudo, dada à fragilidade desse material, esses objetos não foram preservados.

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5 – Os neandertais tinham os joelhos dobrados e andavam como os chimpanzés

Este é um daqueles infelizes casos nos quais uma descoberta leva à conclusões equivocadas: no início do século XX, foi encontrado o esqueleto de um neandertal, cujos joelhos estavam dobrados, o fato de origem à crença popular de que todos os neandertais eram assim. Mais tarde, verificou-se que o esqueleto era de um indivíduo que sofria de artrite. Na verdade, os neandertais andavam eretos, assim como os seres humanos modernos. Quanto a altura: eles eram, em média, de 12 a 14 centímetros menores do que nós.


6 – Os neandertais eram extremamente selvagens

Há centenas de indícios que provam que os neandertais cuidavam dos doentes e dos idosos em suas comunidades. Existe evidência fóssil de ferimentos potencialmente fatais que foram curados, indicando que o neandertal que sofrera tais lesões, fora medicado e cuidado por membros de seu grupo. Há também provas, via instrumentos musicais fossilizados, de que os neandertais gostavam de música. Eles inclusive, tocavam vários instrumentos musicais. Abaixo, você pode ouvir o som de uma tuba neandertal.



7 – Os neandertais tinham uma única etnia

Nós usamos um único termo para descrever todos os neandertais, então, tendemos a pensar neles como um  grupo de indivíduos que compartilhavam traços e características idênticas, mas, o mais provável, é que existiram diferentes etnias neandertais, assim como há nos seres humanos. Um estudo recente concluiu que provavelmente havia três grupos raciais no seio da família neandertal. As conclusões deste estudo são consistentes com outras pesquisas paleo-antropológicas existentes, mostrando que os neandertais podem ser divididos em pelo menos três grupos: um na Europa Ocidental, um segundo na zona sul da Europa e um terceiro na Ásia ocidental, conforme mostra o mapa abaixo.

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8 – Os neandertais viviam em cavernas

Tudo bem – essa afirmação  é parcialmente correta - alguns neandertais viveram em cavernas, daí o nosso termo: "homem das cavernas", mas muitos deles moravam em cabanas construídas no estilo tenda. Elas eram erguidas com galhos e ossos de mamute e cobertas com peles de animais. Essas cabanas eram usadas ​​por muitos anos, então, eles as construíam cuidadosamente: primeiro era cavado um  buraco profundo, depois, um poste de madeira era fixado no centro desse buraco e, em seguida, fios feitos a partir de vísceras de animais eram amarrados do topo desse mastro até a borda do buraco. Para finalizar, peles de animais eram colocadas e costuradas firmemente  sobre essa estrutura. Enormes rochas eram postas ao redor da borda, para ajudar a manter a cabana em pé, diante das intempéries.


9 – Os neandertais tinham o rosto semelhante aos dos macacos

Centenas de reconstruções faciais mal feitas, criadas geralmente a partir de esqueletos de neandertais com artrite, conduziram ao equívoco de que eles tinham o rosto de aspecto simiesco. Em 1983, Jay Matternes, um artista forense que fez inúmeros trabalhos para investigações de homicídios, realizou uma reconstrução em um espécime neandertal muito melhor do que já tinha sido visto antes. O resultado está na imagem abaixo. Ela mostra claramente que o neandertais se pareciam virtualmente com nós. Se você visse o homem abaixo em um terno andando na rua, nunca iria dizer: Olha, lá vai um neandertal! O mesmo se pode dizer para as outras imagens de neandertais inseridas nesta lista.

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10 - Há perguntas sobre os atributos físicos dos neandertais que nunca saberemos responder

Desde 2009, o genoma neandertal está todo mapeado. A implicação mais importante disso é que agora se torna tecnicamente possível clonar um neandertal, trazê-lo de volta à vida, por assim dizer. O custo estimado atual de se fazer isso é de 30 milhões de dólares.  Até agora, não apareceu ninguém disposto a colocar dinheiro nessa experiência. Além disso,  as  questões éticas que sempre são levantadas quando se fala sobre clonagem, também dificultam o projeto. Apesar das dificuldades, talvez, no futuro, a ciência faça ressurgir um homem de Neandertal diante de nós. Até lá, espero que essa postagem tenha ajudado a dar uma visão mais humana sobre essas pessoas que um dia, no passado longínquo, compartilharam o planeta com a raça humana.

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Comprovado pela ciência: a música pop atual é mesmo muito ruim

Dizem que gosto não se discute, entretanto, todos hão de concordar que a música de hoje é terrível. Mas, esperem um minuto, não será essa afirmação um reflexo do meu preconceito inerente e da minha nostalgia dos velhos tempos? Ou a música atual é mesmo tão ruim assim? A ciência terá algo a dizer sobre o assunto? Tem sim: pesquisadores realizaram uma análise quantitativa em quase meio milhão de músicas, a procura de mudanças generalizadas nas canções ao longo dos anos. Os resultados revelaram algumas tendências que surgiram nas últimas décadas, nenhumas delas necessariamente boa.

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Joan Serra e sua equipe examinaram três aspectos em milhares de músicas gravadas entre 1955 e 2010: timbre, altura, (que a grosso modo corresponde ao conteúdo harmônico da peça, incluindo seus acordes, melodia e arranjos de tom) e  intensidade.

Então, o que aconteceu desde 1955? Bem, a variedade tímbrica caiu. Isso significa que as músicas estão se tornando mais e mais homogêneas. Em outras palavras, toda  música pop atual soa como se fosse a mesma coisa. Tome a canção abaixo como exemplo, ela é, ou não é não igual a outras milhões espalhadas pelo mundo afora?


O número de acordes e melodias diferentes também tem diminuído. Os músicos de hoje parecem ser menos aventureiros, preferindo seguir os caminhos bem trilhados por seus antecessores.

E da próxima vez que uma pessoa mais velha reclamar que sua música está muito alta, bem, provavelmente ela esteja com razão. A música ficou muito mais alta, desde a metade do século passado. Joan Serra e seus colegas descobriram que o volume da música gravada está aumentando em cerca de um decibel a cada oito anos.  Este é um problema, porque quando o volume da música é muito alto, nada nela se destaca. Neste vídeo de 2 minutos, você poderá comprovar como o volume excessivo pode afetar a riqueza e a profundidade de uma gravação.

Tudo dito e explicado, o que esse estudo está tentando dizer, é que seus pais estão certos: a música de hoje não é tão boa como a de antigamente.

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Relâmpagos vermelhos, um belo fenômeno da natureza em raras fotografias

Um sprite, também conhecido como relâmpago vermelho, é uma espécie de  descarga elétrica na atmosfera superior, associada com tempestades. Um grande campo elétrico gerado por alguns relâmpagos, ioniza o ar acima da nuvem, que, em seguida, emite a luz capturada nas fotografias abaixo. Este fenômeno está associado com descargas atmosféricas positivas, quando a nuvem tem um acúmulo de carga positiva e lança um raio. Descargas negativas, a partir de um acúmulo de carga negativa, são cerca de 10 vezes mais comuns, por esta razão, os sprites não estão fortemente associados com o que costumamos entender como raios, mas na verdade, o fenômeno não é tão incomum, só é pouco observado.

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Créditos das fotos: Jason Ahrns

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A vida e a morte no campo de concentração de Breendonk

Durante a ocupação da Bélgica, os nazistas transforaram o Forte Breendonk em um campo de concentração. A fortificação, construída em 1906 e localizada a vinte quilômetros da cidade de Antuérpia, recebeu a primeira leva de prisioneiros  no dia 20 de setembro de 1940. Eram pequenos criminosos; pessoas consideradas anti-sociais e os que ousavam discordar das novas leis impostas pelo  regime nazista. Mais tarde, combatentes da Resistência Francesa capturados pelos alemães e  presos políticos, também foram enviados para Breendonk. Lá, havia ainda um setor específico, onde os judeus ficavam antes da partida para os campos da morte, principalmente para Auschwitz. O campo era guardado por cerca de 20 membros da Schutzstaffel, apoiados por 33 soldados da Wehrmacht.

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Assim que chegavam em Breendonk, gritando Heil Hitler sob a opressão das baionetas alemãs, os prisioneiros ficavam no pátio, em pé, de frente para a parede, até que fossem devidamente contabilizados pelos guardas da prisão. Depois desse nefasto registro, eles deixavam de ser cidadãos e viravam um reles número nos livros nazistas. O próximo passo da via dolorosa era em direção ao almoxarifado. Lá, os prisioneiros trocavam seus trajes civis por velhos uniformes do exército belga, quando não havia botas para todos, se permitia ao interno que usasse o calçado com que havia chegado ao campo. Os uniformes dos mortos eram reutilizados sem serem consertados ou lavados. Às vezes,  o detento recém-chegado recebia a nova roupa com o furo de bala ainda cheirando à pólvora e o sangue do falecido a ensopar a macabra vestimenta.

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Prisioneiros aguardando o registro em Breendonk

Como dito antes, os judeus ficavam separados dos outros prisioneiros e mantidos num setor especialmente preparado para eles. Os demais, eram alojados em frias e úmidas celas, dormiam em beliches triplos cujos colchões de palha estavam infestados de percevejos. Todos os presos eram submetidos a trabalhos forçados durante 12 horas por dia. Eles tinham que retirar a terra do interior do forte e levá-la para fora, a fim de criar uma enorme barricada ao redor da fortificação. Os prisioneiros recebiam pela manhã 100 gramas de pão e duas xícaras de infusão de bolotas, ao meio-dia ganhavam duas tigelas de sopa aguada e à tarde 125 gramas de pão com mais duas canecas de infusão de bolotas. Essa precária dieta era suplementada  com o que se podia encontrar pelo campo: raízes, ervas, cascas de batata. Só se permitia usar o banheiro duas vezes por dia, somente por cinco minutos e todos juntos. Quando esse tempo era excedido, os prisioneiros sofriam duras punições. Camas desarrumadas também eram motivo para severos castigos.

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Prisioneiros com os uniformes

Além das centenas de mortes causadas por doenças e pela desnutrição, cujas certidões de óbito assinadas pelos médicos nazistas indicavam fraqueza do coração como causa, Breendonk também era responsável pelo fornecimento de vítimas para a cruel lei do olho por olho, dente por dente que regia a prisão: para cada alemão ou colaboracionista morto pela Resistência, 10 prisioneiros eram sorteados para serem fuzilados. Depois da execução, os judeus eram obrigados a despir os mortos para reaproveitar os uniformes e limpar o sangue dos postes onde as vítimas tinham sido amarradas.

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Outros morreram nas mãos dos chamados líderes de cela, prisioneiros que em troca de certos privilégios tais como melhor alimentação, assistência médica e encontros ocasionais com mulheres, monitoravam e aplicavam punições a seus companheiros de prisão. Walter Obler e Valere De Vos foram os mais infames desses colaboradores dos nazistas. Obler, que além de matar mais de 10 prisioneiros, chegou a juntar uma pequena fortuna às custas dos que pagavam para receber cartas e comida da família, foi julgado e fuzilado em 1947. De Vos, foi transferido com o resto dos prisioneiros quando Breendonk foi evacuado em 1944. Ele morreu dois dia depois de chegar a Buchenwald, nas mãos daqueles que antes havia torturado. Também foi registrada uma morte causada por várias mordidas de Lump, o pastor alemão de Philippe Schmitt, comandante do campo.

Em 1942, foi implantada a câmara de tortura no campo. Nas sessões que podiam durar até 5 horas, os torturadores aplicavam choques nos órgãos genitais dos prisioneiros, os marcavam com ferro quente, lhes quebravam os ossos com prensas, lhes queimavam com cigarros. Tudo com as portas abertas, para que os gritos e gemidos dos torturados fossem ouvidos por todos os presos.

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Dos cerca de 4000 prisioneiros que passaram pelo campo entre setembro de 1940 e agosto de 1944, houve dois que escreveram sobre os terríveis dias vividos naquele lugar de sofrimento. Leon Ernest Halkin descreveu suas experiências no livro Na Sombra da Morte e Paul Levy, na obra O Desafio, relata a morte de Julius Nathan, a primeira ocorrida no forte: "Nathan não suportou o ritmo do trabalho e caiu sobre a carreta, vieram os guardas e o levaram para a cela de isolamento. O velho Nathan, asmático e sozinho, morreu naquela  noite."

Em 19 de agosto de 1947, foi promulgada uma lei aprovada pelo parlamento belga que permitia a criação do Memorial de Breendonk. De acordo com a lei, o objetivo principal da instituição é preservar o local com os seus edifícios e instalações como um lembrete do que aconteceu ali.

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Xangai: vejam o que 26 anos de crescimento podem fazer a uma cidade

Carlos Barria, fotógrafo da Reuters, recentemente esteve em Xangai, na China, a cidade que mais cresce no mundo, onde tirou uma fotografia surpreendente, recriando o mesmo enquadramento e perspectiva com outra fotografia, essa tirada em 1987, deixando evidente a diferença que 26 anos podem fazer a uma cidade. O cenário é Pudong, distrito financeiro de Xangai, dominado pela Torre Pérola Oriental, à esquerda e a Torre de Xangai, o maior edifício da China e o segundo arranha-céu mais alto do mundo, com 632 metros de altura, previsto para estar pronto no final de 2014. Xangai, a cidade mais populosa do planeta, tem crescido a uma taxa de aproximadamente 10% ao ano, durante as últimas duas décadas, nela moram atualmente 23,5 milhões de pessoas - quase o dobro do que em 1987.


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10 fascinantes curiosidades sobre os cavaleiros medievais

1 – Cavaleiros foram os senhores supremos dos campos de batalha durante séculos, ironicamente, o declínio dessa elite de guerreiros, começou com uma invenção bem simples: a arbalesta. Essa arma, inventada no século XII, era uma espécie de super besta, feita de aço, para que pudesse suportar muito mais tensão e, consequentemente, dar mais força ao tiro, que podia atingir o inimigo a 300 metros de distância.  O recarregamento era relativamente rápido e a  operação da arma bem simples. Uma seta disparada pela arbalesta, perfurava armaduras com facilidade.  De repente, o poderoso cavaleiro, com todas as suas habilidades de combate, armadura e uma vida inteira de dedicação à arte da guerra, se tornava nada mais do que um alvo fácil para um soldado que aprendera a usar a arbalesta em poucas semanas de treinamento. Se fosse hábil, o besteiro podia abater dois cavaleiros por minuto, isso sem se arriscar; ficando em segurança, fora do alcance do inimigo. Pouco tempo depois, a descoberta da pólvora encerrava a supremacia bélica dos cavaleiros.

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2 – Ser cavaleiro era  extremamente caro. A armadura, o cavalo, as armas, os servos e todos os custos envolvidos, necessitavam de uma enorme quantia de dinheiro, em comparação com outras atividades da  época. Contudo, sendo os cavaleiros parte essencial em qualquer exército, os governantes lhes supriam os meios de sustento por meio de um arranjo conveniente para ambas as partes. O governante cedia ao cavaleiro um generoso pedaço de terra e as pessoas que nela trabalhavam, tinham que pagar um imposto chamado "taxa do cavaleiro". O cavaleiro era uma espécie de inquilino do seu senhor, porém, tinha o direito de governar seu feudo como bem entendesse. Em troca, o suserano podia convocá-lo junto com seus servos, para que lutassem em seu exército.

3 – Os cavaleiros seguiam um código global de conduta extremamente rigoroso, cuja essência estava condessada no juramento que eles faziam na cerimônia de ordenação. Um cavaleiro não podia ter tratos com traidores. Ele nunca deveria dar maus conselhos a uma senhora (independentemente do estado civil dela), tinha sempre que tratá-la com respeito e defendê-la contra qualquer perigo. Além do mais, ele precisava participar de jejuns e abstinências, assistir à missa diariamente e fazer doações para a Igreja.

Os últimos votos, obviamente, foram inseridos pela igreja. Por ocasião da primeira cruzada, os chefes da Igreja Católica criaram um código de cavalaria  bem conveniente, para que os cavaleiros ingressassem na empreitada. Sem surpresa, esse código girava em torno da obediência ao Papa e da defesa do cristianismo. Embora o comportamento cavalheiresco fosse comum em eventos sociais, não existiu muitos cavaleiros que seguissem o código no campo de batalha. Ao contrário, a maioria era extremamente cruel e pilhava a bel prazer. Como soldados e homens práticos, os cavaleiros não estavam dispostos a morrer simplesmente porque seu oponente podia não ser tão nobre quanto ele.

4 - Muitos castelos medievais tinham escadas em espiral inteligentemente concebidas entre os andares. Elas estavam normalmente localizadas ao lado da parede do castelo ( numa torre, a escada corria geralmente ao longo da parede exterior e os quartos  eram construídos no espaço central ). Esse projeto pode parecer uma maneira inteligente de economizar espaço, mas, na verdade, escadas em espiral foram projetadas para a guerra. Se um exército inimigo invadisse o castelo, os cavaleiros teriam extrema dificuldade para subir a estreita escada em curva, enquanto lutavam. O desenho também dava aos  defensores outra vantagem: escadas em espiral medievais eram construídas de modo a forçar os cavaleiros invasores a avançar com o seu lado esquerdo para a frente, o que para eles, era um problema bem sério, considerando que quase todos os cavaleiros manejavam a espada com a mão direita.

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5 – Como se pode presumir, um cavaleiro sem seu cavalo não era ninguém. Os cavaleiros medievais montavam cavalos de guerra conhecidos como corcéis, esses eram animais enormes e treinados para a batalha.  A origem dos cavaleiros é incerta, mas muitos historiadores sugerem que tenha sido durante  o auge do Império Romano. Nessa época, o exército de Roma mantinha uma ordem equestre de elite, conhecida como Ordo Equestris. Embora a Ordo Equestris não possa ser conclusivamente ligada aos cavaleiros, estudiosos apontam muitas semelhanças entre essa tropa romana e os cavaleiros da Idade Média. Quando Carlos Magno, Imperador dos francos, no século IX combinou uma semelhante classe de nobres montados com o conceito do feudalismo, nascia o que conhecemos como cavalaria.

6 - Nenhum cavaleiro sequer sonharia em entrar no campo de batalha sem a sua armadura. A armadura tinha que ser feita sob medida, já que era feita de metal e outros materiais rígidos, sendo essencial que  se encaixasse tão bem quanto possível no corpo do sujeito. As primeiras armaduras eram simplesmente um monte de roupas acolchoadas com uma cota de malha de aço por cima, com o tempo, a tecnologia evoluiu e as armaduras se tornaram como as que vimos na maioria dos filmes. A armadura completa era complexa, pesava cerca de 50 quilos e podia suportar os golpes da maioria das armas medievais. A qualidade e a imponência da armadura não eram apenas uma questão de segurança, mas também um símbolo de status, quanto melhor a armadura, mais importante era considerado o cavaleiro.

7 – Os torneios de cavaleiros ou justas, começaram como um exercício de táticas de combates medievais. No entanto, quando as cruzadas terminaram e os cavaleiros não tinham mais guerras para lutar, além das justas, rapidamente surgiram outros  hastiludes, termo genérico utilizado na Idade Média para se referir a vários tipos de jogos marciais. Eventos onde esses jogos eram realizados se tornaram muito populares. 

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Um cavaleiro numa encruzilhada dos caminhos, por Viktor Vasnetsov

8 - O treinamento de um cavaleiro era um árduo processo que começava na idade de sete anos e durava 14 anos. O futuro cavaleiro em primeiro lugar servir como uma pajem. Nesse momento, o menino era um servo do cavaleiro, um criado que servia ao seu senhor. A maior parte do treinamento era na forma de diferentes jogos e esportes, mas, mesmo assim, não deixava de ser extremamente perigoso.

Na idade de 14 anos, o pajem se tornava um escudeiro. Cada escudeiro geralmente servia a um cavaleiro específico, atuando como uma espécie de mordomo, ajudando o cavaleiro a se vestir e mantendo a armadura e as armas em ordem. Um escudeiro era visto como um homem capaz de lutar no campo de batalha. Como tal, o  treinamento tornava-se cada vez mais perigoso. As lesões eram comuns e as habilidades de cavalaria tradicionais, como a justa e o bastão de combate, tornavam-se parte do regime de treinos.

Aos 21 anos, o escudeiro finalmente era nomeado cavaleiro. A cerimônia de ordenação ou investidura, era, incialmente, bem simples: o nobre apenas dava um tapa no pescoço do escudeiro,  dizia algumas palavras rápidas e pronto. Com o passar do tempo,  a Igreja, sempre propensa à teatralidade,  entrou em cena para transformar a investidura em um evento cerimonial, cheio de ritos e pompa.

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Jovem sendo elevado à dignidade de cavaleiro, por Edmund Blair Leighton

9 - As cruzadas, campanhas de guerra  orquestradas pela Igreja Católica para conquistar a Terra Santa e aniquilar os muçulmanos, foram durante séculos o palco principal para os cavaleiros mostrarem seu talento, entretanto, eles fracassaram e Jerusalém, no final, permaneceu nas mãos dos sarracenos. Contudo, isso não impediu que uma sucessão de Papas convocasse novas cruzadas contra vários inimigos, principalmente contra os adversários políticos da Europa, nos séculos vindouros. Desemprego, como se vê, não foi um problema para os cavaleiros.

10 – Pode-se afirmar que desde 1560, os cavaleiros deixaram  de existir como força militar, entretanto, ainda existem alguns verdadeiros cavaleiros hereditários. A maioria das modernas investiduras, porém, são apenas títulos concedidos por causa das contribuições que seus destinatários fizeram para a sociedade, de uma forma ou de outra. Embora existam muitas ordens de cavalaria, mais até do que na Idade Média, elas foram criadas para homenagear indivíduos de destaque. Por exemplo, os títulos  dados a pessoas famosas como Sir Elton John e Sir Paul McCartney, são meramente honoríficos, logicamente, não os obriga a montar num poderoso corcel para combater ferozes inimigos.

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As fotografias proibidas de Hitler e o poder da oratória

De pé sobre um pódio, diante de milhares de membros do partido nazista, Hitler cruzava os braços e esperava um minuto inteiro antes de começar a falar para uma plateia que já o esperava por mais de uma hora. Quando discursava, o líder nazista era um mestre da oratória, capaz de manipular as massas como poucos o fizeram. Nos primeiros anos de sua ascensão ao poder na Alemanha, ele discursou muitas vezes em salões  de cervejarias, conduzindo o ritmo do discurso conforme a embriaguez da multidão ia crescendo. Ele começava preciso, lógico e de forma contida, mas, com o público aquecido, ele se  lançava em um falatório delirante,  num estilo de discurso quase hipnótico. Hitler era fascinado pelo mesmerismo e até contratou um treinador de voz para aperfeiçoar esse talento.

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O método por trás da eficácia desses  discursos empolgantes de Hitler foi revelado em um álbum de fotografias extraordinárias. As incríveis imagens mostram o ditador ensaiando para seus monólogos virulentos, valendo-se de  um arsenal de expressões faciais e de gestos com as mãos. As fotos foram tiradas por Heinrich Hoffmann, fotógrafo oficial de Hitler, para dar a Führer,  uma visão de como ele era visto pelo público alemão.

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As fotografias, tiradas no final de 1920, mostram Hitler apontando para um público imaginário, levantando o punho cerrado, abrindo as mãos como se estivesse implorando  à uma multidão para se levantar e franzindo a testa com raiva. Hitler ordenou que essas fotos fossem destruídas porque "feriam a sua dignidade", entretanto, elas sobreviveram à guerra e foram publicadas no livro de memórias de Heinrich Hoffman: Hitler Was My Friend ( Hitler Foi Meu Amigo ). Elas captaram o treinamento meticuloso e o esforço do Führer nazista em aperfeiçoar seus famosos discursos,  nos bridando com uma rara visão da vaidade e da personalidade controladora do líder alemão.

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Hitler ensaiava seus gestos, expressões e voz, para obter a reação que desejava de seus ouvintes. Ele olhava para as fotografias e então decidia o que seria usado em seus discursos e o que deveria ser evitado. Hoffmann, que apresentou Hitler para Eva Braun, sua assistente de estúdio na época, passou quatro anos na prisão por ser um nazista proeminente. Ele morreu em 1957, aos 72 anos.

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Nós, distantes que estamos no tempo, costumamos imaginar Hitler quase como um palhaço, mas ele tinha muito carisma e seus discursos fizeram  os alemães acreditar sinceramente que ele iria conduzí-los de volta  à antiga glória germânica. Em 1932, a produção da indústria alemã caiu pela metade, com seis milhões de desempregados durante a Grande Depressão, portanto, a fim de influenciar as massas, Hitler falava de sua visão de um "grande renascimento nacional" e o  maior trunfo do ditador era a oratória.

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Egon Hanfstaengl, o filho do assessor de imprensa estrangeira de Hitler, comentou sobre a atração exercida pelo ditador nazista: "Ele tinha essa habilidade que é necessária para fazer as pessoas pararem de pensar de forma crítica, fazendo-as aceitar tudo o que lhes era dito". Com sua elaborada oratória, com seus discursos cuidadosamente orquestrados para inflamar a unidade e a grandeza nacional, Hitler deu aos alemães o que eles queriam ouvir. Desse modo, uma cultura que produzira gênios em todos os campos da arte, da ciência e do pensamento, foi conduzida quase sem resistência para o abismo da loucura nazista, mergulhando a humanidade na maior guerra já presenciada neste planeta.

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Qual é a maior palavra do mundo?

Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose, palavra dicionarizada em 2001, ostenta a glória de ser a maior palavra da Língua Portuguesa. Entretanto, esse vocábulo é fictício, ele foi inventado  para significar "uma doença pulmonar causada pela inalação de pó de sílica muito fina, que causa inflamação nos pulmões; ou seja: silicose. Eu, portanto, sou fiel ao que me foi ensinado pela saudosa professora Dilminha, lá nos tempos do primário: a maior palavra da Língua Portuguesa é anticonstitucionalissimamente, advérbio que descreve algo feito de maneira anticonstitucional, algo oposto à constituição.

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No vídeo abaixo, jovens de vários países pronunciam as  maiores (e mais estranhas) palavras de seus idiomas. Se está  tudo absolutamente correto, não posso afirmar, mas, de qualquer maneira,  é muito divertido de se ouvir !

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A Segunda Guerra Mundial em fotos: A Batalha da Grã-Bretanha

No verão e no outono de 1940, a Luftwaffe realizou milhares de bombardeios sobre o Reino Unido, atacando alvos civis e militares. Hitler tinha como objetivo a destruição da RAF, o que abriria caminho para a Operação Leão Marinho: a invasão da Inglaterra. No primeiro momento da batalha, os nazistas bombardearam apenas alvos militares e industriais, mas quando os ingleses atingiram Berlim, em um ataque de retaliação, os alemães passaram a bombardear também centros civis britânicos. Cerca de 23 mil civis foram mortos entre julho e dezembro de 1940.

A férrea resistência dos ingleses obrigou Hitler a abandonar os planos de invadir a Grã-Bretanha. Churchill, em discurso na Câmara dos Comuns no dia 20 de agosto de 1940, declarou a frase que se tornou célebre: "Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos"

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A cúpula da Catedral de São Paulo destaca-se entre as chamas e a fumaça dos prédios vizinhos, durante os ataques  ​​da Luftwaffe, em 29 de dezembro de 1940,  Londres, Inglaterra.



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Uma formação de Heinkel He 111, bombardeiros alemães, voa em baixa altitude sobre as ondas do Canal da Mancha.



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Três canhões antiaéreos rompem a escuridão de Londres, em 20 de setembro de 1940.



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Alunos londrinos treinam os procedimentos de evacuação para quando os nazistas atacarem.



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Um Messerschmitt BF 110, caça bimotor alemão, apelidado de "Fliegender Haifisch", ao longo do Canal da Mancha, em agosto de 1940.



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As trilhas de condensação dos aviões alemães e britânicos em batalha ornamentam o céu sobre Kent, ao longo da costa sudeste da Inglaterra, em 3 de setembro de 1940.



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Incêndios causados pelas bombas alemãs iluminam as docas ao longo do rio Tâmisa, Londres, em 07 de setembro de 1940.



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Uma grande coluna de fumaça sobe de um incêndio em Plymouth, sudoeste da Inglaterra, em novembro de 1940, como resultado de um pesado bombardeio nazista.



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A cauda e parte da fuselagem de um  Dornier Do 17 alemão sendo retiradas de um telhado de Londres, em 21 setembro de 1940. Aviões britânicos tinha abatido a aeronave  no dia 15 de setembro. O resto do avião caiu perto da Estação Victoria.



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Trabalhadores acoplam um conjunto de paraboloides em um detector de som, usado em conjunto com baterias anti-aéreas, em uma fábrica em algum lugar na Inglaterra, em 30 de julho de 1940.

 
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Tilbury, o maior terminal portuário de Londres, foi alvo de numerosos ataques aéreos alemães. Na foto acima, bombas caem no porto de Tilbury, em 4 de Outubro de 1940. O primeiro grupo de bombas cairá sobre os navios que se encontram no Tâmisa, o segundo sobre as docas.



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Dois Ju 87 Stuka, bombardeiros de mergulho alemães,  retornam de um ataque contra a costa sul britânica, durante a Batalha da Grã-Bretanha, em 19 de agosto de 1940.



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Forças britânicas se preparam para o assalto a Berlim, em 24 de outubro de 1940.


 
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Uma exposição de 90 minutos tirada de um telhado em Fleet Street, durante um ataque aéreo em Londres, em 2 de setembro de 1940. Os holofotes à direita iluminavam  um avião inimigo. As marcas horizontais na imagem são de estrelas e as pequenas falhas nelas foram causadas ​​pela pela vibração da câmera, sacudida pelo fogo antiaéreo. O piloto alemão lançou uma bomba, que deixou um rastro na parte superior esquerda, por trás do campanário da igreja de Santa Brígida.



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Pessoas se refugiam  na plataforma e nos trilhos da estação de metrô Aldwych, em Londres, depois que as  sirenes soaram para alertar a chegada de bombardeios alemães, em 8 de outubro de 1940.



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O Palácio de Westminster, em Londres, em silhueta contra a luz dos incêndios causados ​​pelos bombardeios nazistas.



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A força da explosão de uma bomba empilhou esses ônibus uns sobre os outros, Londres, em 5 de dezembro de 1940.



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Essa menina sorridente, suja, mas aparentemente ilesa, foi socorrida em uma rua de Londres em 23 de outubro de 1940, depois de ser resgatada dos escombros de um edifício atingido por uma bomba, em um ataque diurno dos alemães.



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Bombeiros rescaldam um incêndio, perto da ponte de Londres, em 9 de setembro de 1940, depois de vários ataques alemães.



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Centenas de pessoas, muitas dos quais perderam suas casas nos bombardeios alemães, agora usam as cavernas em Hastings, uma cidade do sudeste inglês, como seu refúgio noturno. Seções especiais são reservadas para jogos e recreação. Várias pessoas trazem seus próprios móveis e dormem em suas próprias camas a fim de criar uma atmosfera de lar e normalidade. Foto tirada em 12 de dezembro de 1940.



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Sem se deixar intimidar por uma noite de ataques aéreos alemães, em que a frente da loja foi destruída, um lojista abre  "como de costume", em Londres.



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Tudo o que restou de um bombardeiro alemão derrubado na costa sudeste da Inglaterra, em 13 de julho de 1940. A aeronave está repleta de buracos de bala e os soldados britânicos observam as  metralhadoras do avião abatido.



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Trabalhadores britânicos em um mutirão para desmontar os restos de aviões nazistas abatidos na Inglaterra, em 26 de agosto de 1940.



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Uma enorme lixeira onde os restos de aviões alemães  foram despejados, fotografada em 27 de agosto de 1940. O grande número de aviões nazistas derrubados durante os ataques na Grã-Bretanha, contribuiu substancialmente para a campanha nacional de reaproveitamento da sucata.



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Um Heinkel He 111, bombardeio nazista, sobrevoa Londres no outono de 1940. O rio Tâmisa pode ser visto ao longo da imagem.



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Mary Couchman, moradora da pequena aldeia de Kentish, protege três crianças, entre elas, seu filho, durante um ataque aéreo em 18 de outubro de 1940. As três crianças brincavam na rua quando, de repente, a sirene soou e os seguidores de Hitler chegaram. Cumprimentada por sua bravura, ela respondeu: "Oh, não foi nada. Alguém tinha que  cuidar das crianças."



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Dois balões de barragem caem em chamas, depois de serem alvejados por aviões de guerra alemães durante um ataque  sobre a costa de Kent, na Inglaterra, em 30 de agosto de 1940.



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Danos de ataque aéreo, incluindo os restos retorcidos de um ônibus de dois andares, na cidade de Londres, em 10 de setembro de 1940.



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A devastação na área das docas de Londres, atacada por bombardeiros alemães em 17 de setembro de 1940.



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Um menino segura seu bicho de pelúcia em meio a ruínas, após um bombardeio aéreo alemão de Londres, em 1940.



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Um avião alemão despeja sua carga de bombas sobre a Inglaterra, durante um ataque em 20 de setembro de 1940.



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Um dos muitos incêndios nas  docas comerciais de  Surrey, em Londres, em 7 de setembro de 1940, após um pesado ataque realizado durante a noite por bombardeiros alemães.



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Incêndios devastam Londres, depois que uma solitária aeronave nazista lançou bombas incendiárias perto do centro da cidade, em 1º de Setembro de 1940.



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Crianças de Londres festejam o Natal, em 25 de dezembro de 1940, em um abrigo subterrâneo.



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Os efeitos de um grande ataque concentrado pela Luftwaffe, nas docas e distritos industriais de Londres, em 7 de setembro de 1940. Fábricas e armazéns foram seriamente danificados.



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Londres iluminada pelas chamas de um ataque aéreo alemão, em 1940.


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A princesa Elizabeth da Inglaterra, aos 14 anos de idade, herdeira  do trono britânico, faz sua estreia nas transmissões de rádio: um discurso de três minutos para crianças britânicas levadas para o exterior, em 22 de outubro de 1940, em Londres, Inglaterra. Ao lado da futura rainha da Inglaterra, está a princesa Margaret Rose, irmã de Elizabeth.



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Soldados carregam a cauda de um Messerschmitt 110, que foi abatido por caças ingleses em Essex, Inglaterra, em 3 de setembro de 1940.



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Em meio a bombas, sirenes e explosões, o Teatro Windmill realizava shows de música, teatro de revista e balé para o povo de Londres. Os artistas dormiam em colchões nos camarins. Aqui, uma cena nos bastidores mostra uma das artistas a se lavar, enquanto outras três dormem profundamente, rodeadas por seus trajes de palco, em 24 de setembro de 1940, em Londres.



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Estragos em um local não divulgado de Londres, em 16 de outubro de 1940.



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Uma enorme cratera aberta em Londres, em 7 de setembro de 1940, após um ataque noturno das forças nazistas.



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Duas meninas na costa sul da Inglaterra olham na  direção da praia; a cerca de arame farpado foi construída como parte das defesas costeiras da Grã-Bretanha.



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A artista Ethel Gabain, trabalha, entre as ruínas bombardeadas do East End, em Londres, em 28 novembro de 1940. Ela havia sido recém-nomeada pelo Ministério da Informação, para fazer pinturas históricas da guerra.



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Um bombardeiro alemão Heinkel He 111, a caminho da Inglaterra, em novembro de 1940.



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Um rapaz senta-se entre as ruínas de uma livraria de Londres,  logo após um ataque aéreo em 08 de outubro de 1940, ele lê um um livro intitulado "A History of London".


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