10 ações para salvar a televisão aberta do Brasil

Milhões de brasileiros, só assistem os canais abertos da televisão nacional. Eu, infelizmente sou um deles. No orçamento apertado, TV por assinatura ainda é um luxo adiado para dias melhores.
Então o que fazer diante da mediocridade da programação aberta? Vá ler um livro, eu poderia aconselhar, mas seria puro pedantismo. O jeito é se conformar ou então, desligar a TV e viver um pouco.
Mas nem tudo está perdido, com 10 ações simples, a TV aberta do Brasil pode ser salva. Leia, ou vá assistir o Faustão.

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1° – Não transmitir Carnaval

O Carnaval está no sangue do brasileiro, ninguém discute. Mas há coisa mais idiota que Carnaval pela televisão? Quem curte Carnaval, nunca ficará com a bunda no sofá vendo os outros se divertirem, já quem odeia, quer ver qualquer coisa, menos Carnaval.


2° – Não transmitir desenhos com mais de 50 anos

Pica-Pau é um clássico, acontece que, depois de 40 anos assistindo os mesmos episódios, não há saco que aguente. O mesmo vale para Tom e Jerry, Popeye, Mickey…

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3° – Proibir merchandising dentro dos programas

Depois de 10 minutos de propagandas, o programa recomeça. Qual é a primeira coisa que o apresentador faz? Merchandising. De Treco Pix a molhos de tomate, a lista é infinita.


4° – Ensinar ex-jogadores de futebol a falar com clareza

Ter sido jogador é essencial para ser comentarista de futebol, Mauro Betting que o diga. Eles, porém,  precisam saber falar, ou pelo menos, saber ler com a naturalidade de quem fala. Neto, Denílson, Romário e tantos outros, com certeza conhecem futebol, mas não conseguem expressar com clareza aquilo que querem dizer. Quem paga o pato, são nossos ouvidos.


5º – Reduzir  o número de novelas

Novelas são o orgulho da televisão brasileira, mas a quantidade delas é um abuso. Proponho que por decreto-lei, o número delas seja reduzido a uma só por emissora. Se for possível, também proibir o Tony Ramos de falar outro idioma no horário nobre.


6° – Restringir a reprise de seriados americanos

Seriados americanos devem custar uma fortuna, senão qual a explicação para tantas reprises? Por causa delas já estou quase odiando Todo Mundo Odeia o Chris.

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7° – Censurar programas de entrevistas

Censura é uma palavra carregada de conotação negativa, mas a que proponho é benéfica. Trata-se do seguinte: Proibir que em programas de entrevistas, entrevistado e entrevistador sejam empregados da mesma emissora. É pra evitar aquelas entrevistas insonsas, cheias de elogios falsos, sem polêmica, enfim, uma chatice.


8° – Proibir programas evangélicos

Estelionato é crime, mas quando  praticado em programas evangélicos, além de protegido pela lei, é um negócio extremamente lucrativo. Na minha opinião, tal atividade deveria ser proibida, ou pelos menos controlada. Que tal o seguinte? Proibir em tais programas o uso das palavras: dinheiro, conta bancária, doação, oferta, cartão de crédito e tantas outras ligadas ao mundo financeiro?

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9° – Fazer do Chaves uma alternativa universal


A proposta é radical. Chaves tem que pertencer à todas emissoras. Seria uma espécie de salvador da pátria para o vazio da grade de programação. Não conseguiu comprar a nova temporada do seriado americano? Chaves é a solução. Quer atrasar a programação para atrapalhar a audiência da rival? Chaves neles. Nenhuma tragédia para noticiar? Chaves na cabeça.



10° – Aposentadoria de apresentadores arcaicos

A velhice de ideias é mortal. Dezenas de apresentadores brasileiros já não tem mais lugar na televisão, não é a idade, é a absoluta falta de ideias novas. Didi, Xuxa, Gugu, Faustão e por aí vai, tiveram o seu tempo, foram em certa época , brilhantes, mas creio que já deveriam ter parado.
A aposentadoria em massa de apresentadores arcaicos ( entre eles, alguns bem jovens ), forçaria a inovação, e talvez a melhoria da qualidade na TV aberta.

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E você? Tem alguma sugestão para melhorar a TV aberta brasileira?

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