A troca de camisas mais polêmica da história do futebol

Os ingleses, como todos sabem, inventaram o futebol, mas nunca foram muito bons no uso do próprio invento. Em 1966, mesmo jogando em casa, o time precisou de certas gentilezas da arbitragem,  entre outras artimanhas, para conquistar o primeiro e até aqui, solitário título mundial da Inglaterra.

Contudo, para chegar à final, havia uma Argentina no meio do caminho da Inglaterra. E não era uma Argentina qualquer, conduzida pelo grande armador Antonio Rattin, do Boca, a albiceleste tinha talentos como Perfumo, Onega, Artime e Roma.

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Aos 37 minutos do primeiro tempo, Rattin, o capitão argentino, reclamou da violência inglesa ( quem diria ) para o árbitro alemão Rudolf Kreitlein e foi expulso. Kreitlein deve ter expulsado o argentino em alemão, porque, Rattin, não entendo nada do que acontecia ou usando a conhecida catimba portenha, permaneceu em campo até que o árbitro, com gestos, lhe indicou o caminho do vestiário. Rattin saiu caminhando lentamente pela lateral do campo, encarando os súditos da Rainha Isabel com desdém, e quando chegou na primeira bandeirinha de escanteio, que era uma miniatura da bandeira da Inglaterra, enxugou as mãos nela. [ ver o vídeo ] A torcida inglesa quis esfolar Rattin vivo, mas ele, impávido, continuou caminhando até sumir pela porta do vestiário. Graças a esse lance, os cartões foram introduzidos como forma de advertir e expulsar os jogadores.

O restante do jogo foi previsivelmente dominado pelos ingleses. Os excelentes defensores Perfumo, Marzolini e Albrecht se desdobravam para conter os ingleses. O goleiro Antonio Roma fez uma das maiores partidas de sua vida, e conseguiu por muito tempo impedir que o esmagador volume de jogo dos ingleses se refletisse no placar. Na frente, Onega, Artime e Más tentavam incomodar os ingleses, mas sem ser municiados, a tarefa era quase impossível, dada a força da defesa do time da casa.

Mas aos 33 minutos do segundo tempo a partida foi decidida a favor dos ingleses. Um centro da esquerda encontrou o eficiente centroavante inglês Geoff Hurst. O atacante, que entraria para a história ao marcar 3 gols na grande decisão, cabeceou para vencer Roma e colocar a Inglaterra na semifinal.

Contudo, a partida ainda guardava um triste espetáculo: terminada a batalha e com a Inglaterra classificada para as semifinais, o inglês Geoge Cohen trocava a camisa com o argentino Mário González. Quando o técnico inglês Alf  Ramsey viu, correu para impedir a troca, sob o olhar atento do fotógrafo que imortalizou essa afronta a um princípio tão básico da esportividade.

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10 coisas que você não sabia sobre o orgasmo

Mary Roach é uma humorista nata, que por acidente, virou escritora de assuntos científicos. Ela se interessa particularmente por áreas consideradas tabus. Seus livros tratam de temas curiosos e por vezes, bizarros, como por exemplo: pode um cadáver ter um orgasmo? Na palestra TED: 10 coisas que você não sabia sobre o orgasmo, Mary dá a resposta dessa pergunta e de muitas outras, esbanjando humor, mas sem nunca perder de vista a informação séria e exata, ancorada em exaustivas pesquisas.  Simplesmente imperdível!



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10 incríveis exemplos do poder da mente sobre o corpo

A maioria de nós, tende a classificar corpo e mente como sendo  duas entidades distintas, contudo, eles estão muito mais entrelaçados do que imaginamos. Os pesquisadores estão continuamente encontrando evidências de que a mente tem o poder  de manipular a fisiologia do corpo. Como estes 10 exemplos mostrarão, a conexão mente e corpo pode trabalhar a nosso favor ou prejuízo, dependendo do nosso conhecimento da situação e da nossa capacidade de controlar os pensamentos.


1 - Os monges que secam lençóis com o poder da mente

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A julgar pela  capacidade de meditar por horas a fio, de abster-se de comida durante dias e de seus votos de silêncio, a maioria de nós concordará que os monges tibetanos tem um melhor controle sobre suas mentes e corpos do que a pessoa média. Ainda assim, o que é particularmente surpreendente, é que alguns  podem controlar certos processos fisiológicos, tais como a pressão arterial e a temperatura do corpo; proezas essas que deixam a comunidade médica abismada.

Em uma das mais notáveis ​​exposições de suas habilidades, um grupo de monges tibetanos permitiu que médicos monitorassem  mudanças corporais, enquanto eles se concentravam em uma técnica de meditação conhecida como yoga g-tummo. Durante o processo, os monges foram envoltos em lençóis molhados e frios ( 9,4 graus centígrados ) e colocados em uma sala  com temperatura de 4,5 graus centígrados. Em tais condições, uma pessoa comum provavelmente experimentaria tremores incontroláveis ​​e em pouco tempo sofreria hipotermia. No entanto, através da profunda concentração, os monges foram capazes de gerar calor corporal, e em poucos minutos, os pesquisadores notaram vapor saindo dos lençóis que cobriam os monges. Dentro de uma hora, os lençóis estavam completamente secos.

Embora, a exibição tenha fascinado os médicos, para os monges  foi uma ocorrência comum. Na verdade, os novos monges usam a yoga g-tummo como uma maneira de provar a sua força meditativa e costumam competir para ver quem  seca mais lençóis em uma noite.

Os budistas afirmam que o calor gerado é um subproduto da meditação, uma vez que se gasta energia para atingir o estado de realidade alternativa - um lugar intocado pelo nosso mundo.


2 - Transtorno de Personalidade Múltipla

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O distúrbio de personalidade múltipla  ou transtorno dissociativo de identidade é uma condição mental  interessante em muitos sentidos. Talvez o mais intrigante de tudo é que alguns pacientes não só exibem mudanças de personalidade e  de comportamento, mas também demonstram variações fisiológicas mensuráveis ​​entre cada personalidade. Para ilustrar: uma das personalidades de um paciente pode precisar de óculos e a outra, não. Ou então, uma identidade poderá ser diabética e a outra terá perfeita saúde. Nesses casos, não é simplesmente uma questão de os pacientes pensarem que eles precisam de óculos ou de insulina, os seus corpos realmente passam por alterações legítimas, como as diferenças na pressão intra-ocular ou nos níveis de açúcar no sangue.

Em um caso publicado pela American Psychiatric Press, o médico notou que os medicamentos prescritos para a desordem dissociativa de identidade de um  paciente, tiveram efeitos diferentes, dependendo de que "personalidade" tomasse a droga. Por exemplo, quando um tranquilizante foi dado a personalidade infantil da pessoa, ele deixou o indivíduo sonolento e relaxado. No entanto, quando a personalidade adulta foi medicada com a mesma droga, o paciente ficou ansioso e confuso. Resultados semelhantes foram observados com outros pacientes e com uma variedade de medicamentos.

Este fenômeno é especialmente fascinante uma vez  que ninguém, incluindo os pacientes, apelou para o misticismo para explicá-lo. Pelo contrário, é um verdadeiro exemplo da  mente alterando o corpo.


3 – Efeito Placebo


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Um placebo é uma substância inerte ou uma crença que produz efeitos biológicos reais em seres humanos. É tão amplamente aceito como fato, que placebos são incluídos na maioria dos testes médicos como forma de provar se, por exemplo, uma droga funciona pelos próprios méritos ou porque as pessoas simplesmente "pensam" que ela funciona.

Há centenas de experimentos que comprovam os efeitos do placebo, mas um dos mais divertidos é um teste feito por um grupo de estudantes de Princeton. Eles deram uma festa e convidaram diversos colegas que nada sabiam da experiência. Os experimentadores secretamente esvaziaram os barris da cerveja Heineken e os encheram  com O'Douls (marca de cerveja que contém cerca de 0,4% de álcool, enquanto que a cerveja normal tem em torno de 5%) e, em seguida, presenciaram seus amigos agindo como bobos, arrastando as palavras, dormindo no chão, enfim, comportando-se como se estivessem bêbados. Embora seja quase impossível embriagar-se com O'Douls, os estudantes  tinham uma forte crença de que estavam bebendo cerveja com teor alcóolico padrão, crença  que afetou o comportamento deles.

Curiosamente, pesquisadores tem observado que o efeito placebo, de alguma forma tem se tornado cada vez mais forte, e algumas drogas que estão no mercado há anos, agora são considerados menos eficazes do que muitos placebos. Naturalmente, esta é uma questão sensível para o bolso das grandes empresas farmacêuticas, que estão  realizando centenas de estudos neurológicos em um esforço para chegar a novas maneiras de proteger seus produtos contra simples pílulas de açúcar.


4 - Efeito Nocebo


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Enquanto placebos são geralmente associados com resultados positivos, como a cura de uma doença ou ficar bêbado com O'Douls (se você considerar a embriaguez como algo positivo), o efeito nocebo produz resultados negativos, como vômitos em pacientes com câncer antes do início da quimioterapia ou  uma erupção cutânea em alguém que pensou ter tocado em hera venenosa, mesmo que tenha sido em uma planta comum.

Um dos mais conhecidos exemplos do fenômeno nocebo, foi um incidente publicado na "New Scientist". De acordo com o relato, tarde da noite, um homem do Alabama, conhecido como Vance, foi a um cemitério e encontrou-se com um feiticeiro. Esse feiticeiro, na ocasião, previu a morte de Vance para dentro de poucos dias.  Acreditando na previsão, Vance logo caiu doente e em questão de semanas estava raquítico e perto da morte. Vance foi levado para o hospital, mas os médicos não encontraram nada de errado com ele. Finalmente, a esposa de Vance conversou com o Dr. Doherty, médico que cuidava do caso, sobre o encontro do marido com o feiticeiro. Então, o médico teve uma ideia criativa: no dia seguinte, o Dr. Doherty disse ao casal que havia encontrado o feiticeiro e, que sob ameaças físicas,  o macabro sujeito confessara ter colocado um lagarto dentro de Vance e que o bicho estava devorando as entranhas dele. Depois de retirar o lagarto imaginário de dentro do paciente, ( o Dr. Doherty sorrateiramente  havia levado um lagarto para dentro da sala de cirurgia ) Vance acordou alerta, com fome, e não demorou muito para que ele se recuperasse totalmente.

Aparentemente, essa história foi corroborada por outros quatro profissionais da área médica, e é frequentemente citada quando se explica os motivos dos feitiços às vezes funcionarem (ou seja, não é por causa de magia, mas sim, por causa do efeito nocebo).


5 – Sonhos podem causar lesões reais


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Há centenas de histórias  por aí sobre pessoas que sofreram ferimentos em seus sonhos e que encontraram evidência real, física, da ferida em seus corpos, quando acordaram. Por exemplo, algumas pessoas afirmaram terem ficadas presas em um incêndio em seus sonhos e que, ao acordarem, encontraram marcas de queimadura na pele. Outras histórias frequentes envolvem pessoas sendo atacadas durante seus sonhos, para depois, encontrarem marcas de arranhões em algum lugar do corpo ao despertarem. No entanto, a maioria dessas histórias são encontrados em salas de chat ou fóruns de mensagens, por isso é difícil de comprovar a veracidade delas.

Mas, há um caso bem documentado, relatado pelo famoso psiquiatra Ian Stevenson, sobre um homem indiano chamado Durga Jatav que, durante uma batalha com a febre tifoide, teve um sonho muito vívido sobre estar sendo mantido em cativeiro, em outro reino. Para impedi-lo de fugir, os captores cortaram as pernas de Jatav na altura do joelho. Infelizmente, as pernas já estavam cortadas quando os sequestradores perceberam que tinham pego o homem errado e não tinham necessidade de mantê-lo prisioneiro. Quando Jatav perguntou como ele poderia partir sem pernas, lhe ofereceram vários pares de pernas, ele então escolheu seu próprio par e elas foram milagrosamente recolocadas.

Enquanto Jatav tinha esse estranho sonho, seu corpo se tornou muito frio e sua família pensou que ele havia morrido, mas ele recuperou-se poucos dias depois. Uma vez acordado, sua irmã e uma vizinha notaram fissuras profundas em volta dos joelhos que não estavam lá antes. As radiografias não mostraram nenhuma anormalidade abaixo da superfície da pele, o que levou Jatav e sua família a acreditar que as marcas vieram de sua experiência onírica. O Dr. Stevenson conheceu Jatav cerca de 30 anos mais tarde, em 1979,  e tirou fotos das cicatrizes ainda visíveis. Embora Stevenson não tenha testemunhado o evento, ele aparentemente acreditou na história, que foi confirmada por todos os envolvidos, e ele ainda incluiu o caso e as fotografias em seu livro "Reencarnação e Biologia: Uma Contribuição para a Etiologia de Marcas de Nascença e Defeitos de Nascimento"

Obviamente, não há nenhuma prova científica para esse conto intrigante, mas não é exagero considerar que ele seja verdadeiro, tendo em vista tudo o que já sabemos sobre o poder da mente sobre o corpo.


6 – Iogues que quase param os batimentos cardíacos

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Como os monges tibetanos, os iogues indianos parecem ter um talento incomum para manipular os processos fisiológicos, enquanto em meditação profunda. Depois de ouvir histórias de iogues que passavam 28 dias enterrados e sobreviviam, em 1936, um cardiologista francês chamado Therese Brosse viajou para a Índia, para ver se os iogues realmente tinham tais talentos. Nos experimentos de Brosse, os iogues teriam diminuído tanto as batidas do coração, que elas só foram  detectadas por meio de um aparelho de eletrocardiograma.

Na década de 1950, o estudo de Brosse foi ampliado por outro grupo de pesquisadores que viajou pela Índia com aparelhos de eletroencefalografia e vários outros instrumentos  usados para monitorar a atividade cerebral dos iogues, bem como a respiração, temperatura corporal, alterações no sangue e condutância da pele. Dois iogues foram colocados em caixas fechadas hermeticamente, em duas ocasiões distintas e foram monitorados por 8 a 10 horas. Durante esse tempo, os iogues mostraram características biológicas semelhantes a quando estamos dormindo e foram capazes de diminuir a frequência cardíaca e a respiração para níveis tão baixos, que  mantiveram o oxigênio e as quantidades de dióxido de carbono dentro da caixa praticamente nas mesmas proporções como as encontradas ao ar livre, ao nível do mar. Assim, provou-se que, diminuindo os processos corporais e não entrando em pânico (como a maioria de nós faria) os iogues podem sobreviver enterrados por muito mais tempo do que as pessoas normais, possivelmente por semanas a mais.


7 – Visualização criativa


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Muitos atletas afirmam que  "jogar" o jogo em suas mentes, antes de pisarem no campo, quadra ou pista, lhes ajuda a melhorar o desempenho na competição real. Talvez imaginemos que se trata apenas de um exercício mental que proporciona uma melhor concentração durante as competições, contudo, mudanças concretas podem acontecer no organismo.

Tome-se, como exemplo, o caso do coronel da Força Aérea Americana, George Hall. Ele esteve aprisionado  em uma pequena e escura prisão vietnamita durante sete anos. Enquanto a maioria talvez enlouquecesse em tais circunstâncias, Hall manteve a lucidez, por mentalmente jogar golfe em todos os dias de seu cativeiro. Suas visualizações eram extremamente refinadas e incluíam tudo: de bater a bola no tee, escapar das armadilhas de areia, sentir o vento, e, claro, tacar a bola levemente para o buraco.

Independentemente de estar fraco e  60 quilos mais leve do que antes de sua captura, uma das primeiras coisas que Hall quis fazer depois de sua libertação, foi jogar uma partida de golfe real. Ele foi convidado para o  aberto de Nova Orleãs, onde surpreendentemente acertou uma tacada de 76 jardas. Quando jornalistas sugeriram que seu desempenho foi um caso de sorte dos principiantes, Hall respondeu: "Sorte? Eu nunca errei uma tacada dessas nos últimos cinco anos!"

Assim, apesar da deterioração física e do fato de não pisar em um campo de golfe por mais de sete anos, o corpo de Hall tinha desenvolvido  memória muscular baseado simplesmente em suas imaginações.


8 – Bloquear a dor


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Jack Schwarz, um escritor judeu-holandês, também viveu em condições horríveis, enquanto esteve em um campo de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Como tantos outros, ele foi espancado, passou fome e foi torturado além do que a maioria de nós pode compreender. Para lidar com aquela realidade, ele começou a prática da meditação e da oração, desenvolvendo-as ao ponto de poder bloquear a dor de seu tormento e, posteriormente, suportar sua situação.

Após a sua libertação, Schwarz continuou a praticar o controle da mente sobre o corpo e, ocasionalmente, demonstrava suas habilidades, colocando uma longa agulha  através de seu braço sem sentir dor. Ele também mostrava sua capacidade de regular o fluxo de sangue de seu corpo, fazendo com que o buraco deixado pela agulha no braço parasse de sangrar ou  sangrasse à vontade. Schwarz foi estudado por pesquisadores da Fundação Menninger, que concluíram que ele realmente podia controlar muitos dos processos corporais apenas com a mente. Além disso, através de um eletroencefalograma, eles determinaram que o cérebro dele tinha atividade elétrica diferente em comparação com a maioria dos outros avaliados. De acordo com Schwarz, ele também podia ver a aura das pessoas, o que lhe permitia avaliar as condições físicas, emocionais, espirituais e mentais delas.


9 – Positividade e meditação

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Sem dúvida, é difícil manter uma atitude positiva quando se está enfrentando uma doença com risco de vida, mas, com base em uma variedade de estudos médicos, isso pode significar a diferença entre viver e morrer.

Por exemplo, em 1989, o Dr. David Spiegel, da Universidade de Stanford, conduziu um estudo com 86 mulheres em estágio final de câncer de mama. Metade das mulheres receberam cuidados médicos padrão, enquanto que  à outra metade, foram dadas semanalmente sessões de suporte emocional junto com o tratamento médico convencional. Durante  essas sessões, as mulheres compartilhavam seus sentimentos, conversavam com outras pacientes, enfim, tinham uma saída positiva para lidar com a doença. No final do estudo, as mulheres que participaram do grupo de apoio viveram duas vezes mais do que as que não participaram. Em 1999, um estudo similar constatou que pacientes com câncer que tem sentimentos de desamparo e  falta de esperança tem menor chance de sobrevivência.

Recentemente, David Seidler, roteirista de "O Discurso do Rei", afirmou ter eliminado um câncer através da meditação e imaginação. Depois de lutar contra o câncer de bexiga por anos, Seidler decidiu ver se ele poderia se livrar da doença através de sua imaginação. Ele admitiu que a ideia parecia um pouco exótica, mas sabia que não tinha nada a perder. Então, durante duas semanas que antecederam a uma cirurgia, ele ficou imaginando que vivia com a bexiga limpa e saudável. Quando Seidler internou-se  para biópsia de pré-cirurgia, o médico ficou surpreso ao não encontrar o câncer. Para não haver dúvidas, ele enviou a biópsia para quatro laboratórios diferentes e todos atestaram que as células estavam saudáveis. Seidler acredita que sua  imaginação é responsável pela  cura, o médico, entretanto,  classificou o caso como uma "remissão espontânea".

 

10 – Aumento e perda de peso

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Parece paradoxal que um número crescente de pessoas esteja se esforçando em manter a forma através de  exercícios e alimentação saudável ao mesmo tempo em que o número de  pessoas obesas no mundo aumenta em um ritmo alarmante. Alguns pesquisadores acreditam que a positividade é uma variável ausente na equação de perda de peso e que essa  falta  está mantendo as pessoas gordinhas.

Para provar o ponto de que a mente tem um grande impacto sobre o corpo, Ellen Langer, psicólogo de Harvard,  conduziu uma experiência com um grupo de mulheres com sobrepeso, todas elas empregadas de hotel, que a julgar pelos seus níveis de atividade diária, deveriam estar bem mais magras. Apesar de essencialmente fazerem exercício durante o dia inteiro através do seu trabalho, Langer descobriu por meio de uma pesquisa, que 67% das empregadas acreditavam que não faziam qualquer tipo de exercício. Langer queria saber se as  percepções equivocadas  das empregadas, estavam prejudicando a perda de peso delas. Então ele separou metade dessa mulheres,  e, além de tomar as suas medidas físicas, explicou que através do  trabalho no hotel, elas levavam um estilo de vida ativo, equivalente a horas de academia. A outra metade das empregadas não recebeu informação alguma, tão somente foram tiradas suas medidas.

Um mês depois, a equipe de Langer voltou e reavaliou as empregadas. Eles constataram uma diminuição  na pressão arterial sistólica,  no peso e na relação cintura-quadril do grupo conscientizado. O outro grupo não teve alterações físicas significativas. Enquanto alguns acham que a mera discussão sobre exercícios de alguma forma alterou o comportamento das mulheres, Langer disse que não havia indicação de modificação na rotina delas e atribui os resultados à mudança de mentalidade em relação ao trabalho.

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A Segunda Guerra Mundial em fotos: As invasões do Eixo e a Queda da França

Na primavera de 1940, a Alemanha  firmava-se como  a grande conquistadora moderna de nações, invadindo e ocupando com sucesso seis países em menos de 100 dias. Em 9 de abril de 1940, a Alemanha invadiu a Dinamarca, que capitulou em apenas seis horas. Ao mesmo tempo, as forças navais nazistas entravam em águas norueguesas, atacando navios, desembarcando tropas  e iniciando um conflito que duraria dois meses.

Em 10 de maio, mais de 2 milhões de soldados alemães, por terra e ar, invadiram a França, Bélgica, Luxemburgo e Holanda, usando táticas de blitzkrieg. Os países menores caíram em poucas semanas, a França resistiu até 22 de junho, quando assinou um armistício com a Alemanha.

Também durante este período, a União Soviética forjava eleições na Estônia, Letônia e Lituânia, com forma de anexá-las aos domínios comunistas. Até o final do verão, as forças alemãs estavam prontas  para a Batalha da Grã-Bretanha.



Um tanque blindado alemão atravessa o rio Aisne, na França, em 21 de junho de 1940, um dia antes da rendição da França.
 

Ondas de paraquedistas alemães caindo sobre a cidade norueguesa de Narvik, durante a invasão alemã do país escandinavo.


O saldo de uma batalha naval em Narvik, na Noruega, em 1940. Várias batalhas entre forças alemãs e norueguesas ocorreram nos fiordes, na primavera de 1940.


Um grupo de Gebirgsjägers alemães (tropas de montanha) em ação em Narvik, na Noruega, em 1940.


Soldados alemães movem-se através de uma vila norueguesa em chamas, em abril de 1940, durante a invasão alemã.


Membros da  RAF, retornam à base, depois de um ataque a navios de guerra alemães em Bergen, Noruega, em 22 de abril de 1940.


Um vigia procura sinais  de aviões nazistas no telhado de um edifício em Londres, Inglaterra, com a Catedral de St. Paul em segundo plano.


Bombas alemãs erram os alvos e explodem no mar durante um ataque aéreo em Dover, na Inglaterra, em julho de 1940.


Membros do Black Watch ( Guarda Negra  ), um famoso  regimento de escoceses, em formação no litoral sul da Inglaterra, em 1940. Os homens estavam treinando para serem paraquedistas de combate.


Fuzileiros irlandeses  das forças expedicionárias britânicas  auxiliam  agricultores franceses, cujos cavalos foram requisitados pelo exército francês. Um tanque está atrelado a um arado para ajudar no cultivo do solo, na primavera, em 27 de março de 1940.


Mulheres belgas entre lágrimas dão adeus aos maridos e filhos que partem para a linha de frente, com a ameaça de invasão pesando sobre sua terra natal, em 11 de maio de 1940.


Uma formação de Stukas,  bombardeiros de mergulho alemães, voando sobre um local desconhecido, em 29 de maio de 1940.


Um soldado alemão opera sua arma antiaérea em um local desconhecido, em apoio das tropas alemãs, enquanto elas penetravam em território dinamarquês, em 9 de abril de 1940.


Esquadrões de reconhecimento coordenam o avanço alemão em Luxemburgo, em 10 de maio de 1940.


Tropas alemãs de paraquedistas saltam em Fort Eben Emael, na Bélgica, em 30 de maio de 1940, como parte de um ataque surpresa maior.


Soldados franceses carregam uma peça de artilharia em algum lugar na frente ocidental, em 29 de maio de 1940.


Uma formação de Dorniers Do 17Z, bombardeiros leves alemães, voando sobre a França, em 21 de junho de 1940.


Paraquedistas alemães com uma metralhadora na Holanda, em 2 de junho de 1940. Esta foto veio de uma câmera encontrada com paraquedistas alemães que foram feitos prisioneiros.


Os belgas explodiram esta ponte sobre o rio Meuse, na cidade de Dinant, na Bélgica, mas em breve, uma ponte de madeira construída pelos sapadores alemães estaria de pé ao lado das ruínas, em 20 de junho de 1940.


Uma mulher, fugindo de sua casa com os poucos bens que ela pode levar, se esconde atrás de uma árvore na beira da estrada, em algum lugar na Bélgica, em 18 de maio de 1940, durante um ataque  de aviões nazistas.


Centenas de milhares de soldados britânicos e franceses fugindo  do avanço das forças alemãs se concentram na praia de Dunquerque, na França, em 4 de junho de 1940, à espera dos navios que os levarão para a Inglaterra. 


Soldados britânicos e franceses entram nas águas rasas ao longo da praia em Dunquerque, França, em 13 de junho de 1940, em direção a pequena embarcação de resgate que irá levá-los para a Inglaterra. Cerca de 700 embarcações particulares juntaram-se às dezenas de embarcações militares para transportar os homens através do Canal da Mancha.


Homens da Força Expedicionária Britânica chegam com segurança em casa, em 6 de junho de 1940. Mais de 330 mil soldados foram resgatados em Dunquerque, na missão de codinome Operação Dínamo.


Tanques de óleo queimam em Dunquerque, na França, em 5 de junho de 1940. O avião em primeiro plano certamente é um Lockheed Hudson da RAF em patrulha.


Rescaldo da retirada britânica de Flandres, na Bélgica, em 31 de julho de 1940. Soldados ingleses jazem ao lado de seus veículos.


Ingleses e franceses feitos prisioneiros de guerra, em algum lugar na Bélgica, em 1940.


Desfile de tropas alemãs em Copenhague, Dinamarca, em 20 de abril de 1940, para comemorar o aniversário de Hitler.


Amsterdam, Holanda. Um pai holandês,  gravemente ferido na cabeça, mão e perna, olha  com horror o cadáver mutilado de sua filhinha, em 1940.


Um soldado alemão morto, um dos muitos milhares que caíram durante as invasões de 1940, em algum lugar na França, em 9 de junho de 1940.


Tanques franceses passam por uma cidade francesa bombardeada, enquanto seguem caminho para a linha de frente na França, em 25 de maio de 1940.  


Mulheres acenam Union Jacks  em saudação aos soldados, todos canadenses, enquanto eles marcham vindo das docas, depois do desembarque na França, em 18 de junho de 1940.


Algumas das 350 crianças britânicas  que chegaram em Nova York em 8 de Julho de 1940, a bordo do navio britânico Samaria. Elas foram o primeiro grande contingente de crianças inglesas enviadas das ilhas ante a iminente invasão nazista.


Tropas alemãs caminham por uma rua deserta, em Luxemburgo, em 21 de maio de 1940, com fuzis, pistolas e granadas prontas para entrar em ação. 


Bombas jogadas  pela RAF durante uma incursão no aeroporto de Abbeville – então, em poder dos alemães - na França, em 20 de julho de 1940. 


Refugiados deixam sua cidade em ruínas, na Bélgica, depois dela ter sido bombardeada pelos alemães, levando o pouco de seus pertences pessoais que conseguiram salvar, em 19 de maio de 1940. 



Motociclistas nazistas passam por uma cidade destruída na França, em 1940.

Uma multidão de mulheres, crianças e soldados da Wehrmacht  fazem a saudação nazista em 19 de junho de 1940, em um local desconhecido na Alemanha.


Vítimas civis de um ataque aéreo alemão perto de Antuérpia, na Bélgica, em 13 de junho de 1940. Tropas britânicas relataram que essas pessoas estavam indo de bicicleta para o trabalho quando os aviões alemães chegaram, atacando-as e deixando-as para morrer ao lado de um campo de trigo.


O Primeiro-ministro britânico Winston Churchill inspeciona soldados da Grenadier Guards em posição de sentido, na frente das unidades blindadas Universal Carrier, em julho de 1940.


Um soldado aliado detona explosivos  que derrubarão uma ponte para atrasar o avanço nazista, na região de Leuven da Bélgica, em 1 de junho de 1940, antes da área cair para os alemães.


A bicicleta tandem carrega quatro membros de uma família belga,  com alguns de seus pertences amarrados nas costas,  eles fugiam dos nazistas que avançavam sobre a França, em 14 de junho de 1940.


Adolf Hitler  em Paris, com a Torre Eiffel ao fundo, um dia depois da capitulação formal da França, em 23 de junho de 1940. Ele está acompanhado por Albert Speer, Ministro Alemão de Armamentos e arquiteto-chefe de Hitler, à esquerda, e Arno Breker, professor de artes visuais em Berlim e escultor favorito de Hitler, à direita. Um cinegrafista desconhecido visto no primeiro plano,  filma o evento.


O destroier francês Mogador, em chamas após ser atingido durante o ataque britânico à base naval de Mers-el-Kebir, Argélia Francesa, em 3 de Julho de 1940. Depois que a França assinou o armistício com a Alemanha, o governo britânico investiu em  destruir o que podia da Marinha Francesa, tentando impedir que os navios caíssem nas mãos dos alemães. Vários navios foram seriamente danificados, um afundado e 1.297 marinheiros franceses foram mortos no ataque.


Morteiros pesados ​​do exército de Hitler são posicionados sob as falésias do lado francês do Canal da Mancha, em Fecamp, França, em 1940, a Alemanha havia ocupado a França e os Países Baixos.


Um soldado alemão  na torre da catedral, olhando  sobre a cidade francesa de Estrasburgo, capturada em 15 de julho de 1940. Adolf Hitler visitou a cidade em junho de 1940, revelando que tinha planos para a Catedral de Estrasburgo e declarando que ela devia se tornar um "santuário nacional do povo alemão".

A história da Segunda Guerra em Fotos,  será uma série  de 20 postagens com mais de 800 fotografias distribuídas em  temas seguindo a cronologia do conflito. Se você gosta de história, em particular da história da Segunda Guerra Mundial, aconselho  que assine a nossa Newsletter ou curta nossa página no Facebook, para  não perder nenhum episódio. O próximo terá como tema: A Batalha da Grã-Bretanha. Não perca!


A Segunda Guerra Mundial em Fotos:
Antes da Guerra
A Invasão da Polônia e a Guerra de Inverno

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