Zsazsa Zaturnnah, a primeira heroína transexual do mundo

O que teriam em comum o jornalista Clark Kent, o milionário Bruce Wayne, o fotógrafo Peter Parker e o cabelereiro gay Ada? Simples, todos eles são álter egos de um super-herói. Os três primeiros, é claro, são conhecidos no mundo inteiro, são personagens que rendem milhões de dólares e que possuem legiões de fãs.
Ada é bem mais modesto. Ele é filipino, é pobre, é gay e se transforma, pasmem, em uma sensual ruiva capaz de deixar a Mulher Maravilha no chinelo. Conheça Zsazsa Zaturnnah, a primeira heroína transexual do mundo.

Zsazsa Zaturnnah foi criada ( ou será criado ? ) em 2002 por Carlos Vegara, um desenhista das Filipinas, e por lá, é bastante prestigiada, uma espécie de personagem cult.


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Eis a gênese da nossa heroína:

Ada tenta provar a si mesmo e a seus pais que ele pode levar uma vida decente como esteticista, porém, ele é assombrado pela memória do pai, bem como um relacionamento amoroso  fracassado, marcado pela violência. O Pai de Ada desaprovava com veemência a homossexualidade do filho,  indo ao ponto de mergulhar a cabeça dele num lamaçal onde viviam porcos.

O relacionamento de  Ada com um homem chamado Lester terminou melancolicamente, com um soco no rosto  que quase quebrou sua mandíbula.
Essa experiência de vida levou-o a fechar-se, tornando-se aparentemente frio e insensível, enquanto  tentava reconstruir sua vida depois da morte de seus pais.

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Em uma pequena cidade, Ada aluga um espaço de propriedade da Aling Britney, e se estabelece. Com sua assistente Didi, Ada caminhava para o que  acreditava ser uma vida normal. Isto, até que uma estranha pedra caiu do céu, concedendo a Ada a capacidade de se transformar em uma mulher super poderosa. O único inconveniente, é que para cada transformação , ele precisa engolir a pedra e gritar a palavra "Zaturnnah!" (Que veio gravada na pedra). Didi orgulhosamente nomeia o novo herói de ZsaZsa Zaturnnah.

Em 2006, a história foi levada para as telas. Segue o trailer:

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O homem que mandou Hitler se F…

Sou fascinado por  personagens históricos, especialmente militares e exploradores. Apesar de muitos desses personagens carregarem o epíteto de heróis, poucos realmente merecem tal distinção. Uma dessas  raras exceções é Paul Emil von Lettow-Vorbeck, comandante de um pequeno exército alemão - em grande parte composta de soldados negros - que lutou contra o Império britânico na África Oriental durante a Primeira Guerra Mundial.

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Um mestre da guerra de guerrilha, o general von Lettow-Vorbeck viveu por  um código de  guerreiro de cavalaria incorporando honra, respeito pelos inimigos e tratamento humanitário dos seus homens, bem como civis. Durante uma guerra mundial em que o Exército dos EUA ativamente discriminava soldados negros, Von Lettow-Vorbeck tratava seus africanos askaris da mesma maneira que os soldados alemães brancos sob seu comando. Sua fluência na língua suaíli granjeou o respeito e a  admiração de seus soldados africanos; nomeou oficiais negros e costumava afirmar: "Aqui, somos todos africanos".


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Paul von Lettow-Vorbeck nunca comandou mais de 14 mil homens, mas em quatro anos, fez gato-sapato de 300 mil soldados e 130 generais, infligindo mais de 60 mil baixas . Nunca foi vencido, e só se rendeu depois de receber a notícia sobre o Armistício, em Novembro de 1918.  Retornando à Alemanha como um herói nacional, Von Lettow-Vorbeck tornou-se ativo na política e tentou estabelecer uma oposição conservadora contra os nazistas.

Quando Hitler lhe ofereceu uma embaixada  em 1935, tentando comprar a sua lealdade, ele mandou Hitler se fuder. Apesar de repetidamente assediado pelos nazistas, ele sobreviveu ao regime, devido à sua popularidade como um verdadeiro herói do velho império alemão.

Depois da II Guerra Mundial, onde perdeu seus dois filhos em combate, Von Lettow sofreu, como todos os alemães, a penúria do seu país. Quando Jan Smuts, um antigo adversário, soube da situação difícil do velho general alemão, instituiu com outros oficias britânicos e sul-africanos um fundo através do qual lhe foi paga uma pequena pensão até à sua morte, em 1964, aos 94 anos de idade.

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10 pontos em comum entre ciência e religião

A maioria dos cientistas considera ridícula, mesmo que por um simples exercício da imaginação,  a ideia de que a ciência, uma conquista humana construída na lógica e na razão, possa ter algo em comum com a religião. Os fiéis, por outro lado, relutam em  discutir a hipótese de que a ciência, quase sempre ateísta, possa ser comparada à religião, uma instituição que busca a união com o divino.
Mas vamos mergulhar nessa comparação, com mente aberta e objetiva, e vamos ver se as duas são mesmo tão diferentes no final das contas.

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10 - O homem como centro do universo

É compreensível que a religião queira colocar o homem no centro do universo, mas para a ciência, tal atitude não é condizente. No entanto, um grande número de astrofísicos e cosmólogos estão ansiosos para falar sobre como o universo está em conformidade com o "princípio antrópico".

O antropocentrismo, a suposição de que os seres humanos são os protagonistas no palco do universo, é abundante nas ciências, como é na religião, embora não exista absolutamente nenhuma razão científica para crer que para o universo, nós sejamos mais importantes  do que as lesmas, golfinhos ou qualquer outra criatura deste planeta.

 

9 – A ciência não tolera heresias

A ciência, como muitos religiosos fundamentalistas,  comporta-se zelosamente contra qualquer outra maneira de pensar que não siga os dogmas por ela impostos.  É como se a  ciência  dissesse a seus seguidores: "Você não deve ter outros deuses diante de mim".

Se você tem alguma dúvida, tente pedir  licença em uma convenção científica para fazer uma oração. A partir desse momento você será chamado de cientista teísta. Um herege. Um miasma. Uma abominação. Um exemplo é o de Kurt Gödel, visto circulando em Princeton após sua prova ontológica de Deus.

8 – A ciência reverencia seus próprios santos

O panteão de  mártires da ciência pode ser pequeno, mas seus membros são reverenciados como cientistas muito maiores do que eles realmente foram. Tome Galileu Galilei, por exemplo, o santo padroeiro de todos os cientistas perseguidos por ordens religiosas. Ele, na verdade, pouco contribuiu para a ciência: a maioria de suas realizações foram técnicas, como a melhoria de telescópios. O sistema heliocêntrico, que algumas creditam ao cientista italiano, já era conhecido desde o século IV AC.


evolução do homem

 

7 – A ciência inventa histórias para explicar nossas origens

Os sumérios, os babilônios, os gregos, os chineses, os astecas , todos tinham mitos sobre a criação, provavelmente inventados em torno do  fogo, numa boa noite de contação de histórias. Todos eles levavam esses mitos  muito a sério. Agora, é claro, temos a ciência para explicar as nossas origens.
O que acontece porém, é que ela não tem as respostas, então  as inventa. Big Bang, seleção natural, evolução, nada disso pode ser provado cientificamente, é mais falácia do que ciência, é mais fantasia do que verdade empírica.

6 – A ciência tem seu próprio código de ética

Existem leis do direito, e há leis morais. E agora, de acordo com a ciência, há "leis de conduta científica". Todos os tipos de atrocidades são cometidas em nome da ciência. Um médico, por exemplo, pode ser coagido a dar um medicamento novo a um número de seus pacientes em um teste de drogas, sabendo que eles vão sofrer ou morrer mais cedo do que se tivessem recebido tratamento convencional. A justificativa é que o avanço científico tem precedência sobre a moralidade pessoal.


5 – A ciência tem seu próprio sacerdócio

Newton, Darwin e Einstein formam a santa trindade da ciência ocidental. E abaixo estão os deuses menores: Watson, Crick, Dawkins, Hawking, Dennet, Chomsky, Penrose e Sagan. E então você tem os principais sacerdotes: os vencedores do Prêmio Nobel, os escritores populares e as celebridades da mídia.

As opiniões deles são recebidas como sermões,  as suas declarações são citadas como textos sagrados. As pessoas comuns são ridicularizadas se duvidarem das interpretações do sacerdócio. Mesmo para um cientista, questionar um membro de um nível superior é arriscar-se a cair em desgraça, a ser condenado ao ostracismo.

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4 – A ciência é baseada em dogmas estabelecidos

Já se perguntou como no passado, os melhores médicos  insistiam em certos tratamentos sem nunca perceber que seus pacientes pioravam? A resposta: a crença em tais tratamentos fazia parte do dogma científico da época.
Hoje não é tão diferente. Há dogmas e mais dogmas científicos. Qualquer um que questione tais dogmas é simplesmente rejeitado e ignorado, ou ridicularizado por tanto tempo quanto possível. A ciência, portanto, tem as mesmas características de uma religião fundamentalista.

3 – A ciência se adapta para acomodar tendências modernas

Se você acha que os cientistas estão imunes à pressão de agradar a opinião pública; pense novamente. Eu não estou considerando os anúncios feitos por cientistas sob regimes totalitários , porque considero que estes, é claro, foram forçados.

Em vez disso, usarei a abordagem científica à homossexualidade. Ela estava incluída na lista de distúrbios de personalidade do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais  até a sua edição de 1973. Em seguida, foi removida apenas para ser substituída, um ano depois, por uma variante próxima, antes de ser removida completamente em 1986. A que evidências científicas se basearam as decisões de mudança,  incluindo ou excluindo a homossexualidade entre os transtornos mentais? A opinião pública, apoiada por "evidência empírica" ​​conveniente, desempenhou o papel fundamental nessa "conclusão científica".

2 – A maioria das teorias científicas é infundada

Matéria escura, energia escura, big bang, antimatéria,  tudo soa como histórias plausíveis, porém, não há prova real para qualquer uma dessas teorias.
É isso mesmo - não há nenhuma prova para a existência de 96% daquilo que a ciência acha ser o universo. As teorias que supostamente explicam tudo (nós os chamamos de teorias para evitar chamar-lhes de estórias) são aceitas por nós  como verdade. Por quê? Você perguntará. Porque temos fé - o que me leva ao  ponto final.

universo 

1 – A ciência exige fé

Até mesmo cientistas altamente especializados, muitas vezes, seguem uma determinada linha de pensamento, e exploram as implicações de determinada teoria , rejeitando outras, com base em nada mais do que preferências intuitivas.

A maioria das pessoas que rejeitam a religião afirmam ter feito isso em favor das razoáveis e claras respostas fornecidas pela lógica e pela ciência. Quando lhes pedirem para explicar a origem do universo, elas mencionarão o Big Bang; quando lhes pedirem para explicar a origem dos seres humanos, elas vão citar a evolução.

Quando pressionadas para explicar as teorias acima, no entanto, elas logo percebem que  realmente entendem muito pouco do assunto. Elas estavam demonstrando fé cega ao aceitar  teorias sem compreendê-las plenamente. Se você não entende algo, mas  aceita esse algo como a verdade, então você é simplesmente um crente – uma pessoa conduzida pela fé -  você estará  bem no centro do território da religião.

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10 sensacionais cenas de louva-a-deus devorando suas presas

Os louva-a-deus são insetos impressionantes. Eles são predadores agressivos, vorazes e plenamente equipados para a caça. Um louva-a-deus captura suas vítimas quase sempre de emboscada, facilitada pela sua camuflagem. As pernas do louva-a-deus são garras que seguram as vítimas enquanto são consumidas. A dieta dos louva-a-deus consiste principalmente de insetos, mas quando a fome aperta, nada escapa da voracidade deles, que o diga o louva-a-deus macho, muitas vezes devorado pela fêmea depois do acasalamento. Eles também podem devorar pequenos anfíbios, repteis, peixes, pássaros e até pequenos roedores. A seguir, veremos 10 cenas que deixam bem claro a eficácia desse incrível inseto predador.


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Nas fotos acima, vemos um brilhante exemplo de camuflagem no louva-a-deus orquídea, cujo nome deixa bem claro sua tática de caça. Praticamente idêntico à flor que lhe empresta o nome, ele atrai os insetos para a morte certa.


DEPOIS DO AMOR, A DECAPITAÇÃO


O ritual de acasalamento dos louva-a-deus, que decorre por volta do outono, é uma época de perigo para os machos da espécie, uma vez que a fêmea muitas vezes acaba por  matá-los e come-los durante ou depois do ato. Depois do fato consumado, a fêmea põe entre 10 a 400 ovos numa cápsula endurecida que deposita no chão, superfície plana ou enrolada numa folha. Em algumas espécies, a fêmea permanece perto da cápsula e a protege contra os predadores, em particular algumas espécies de vespa. Após a eclosão, o louva-a-deus nasce como ninfa, que é em tudo igual ao adulto exceto no tamanho menor e na ausência de asas e de órgãos reprodutores maduros.
Os filhotes, se não encontrarem pequenos insetos para comerem, devorarão os irmãos mais fracos, como você poderá ver na postagem:

10 filhotes que começam a vida matando os irmãos


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Na foto acima, fica bem claro a capacidade de adaptação do louva-a-deus como predador. Um pequeno lagarto cruzou o caminho do nosso caçador e virou o almoço do dia.


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Mais uma prova da natureza voraz do louva-a-deus: aranhas mesmo altamente venenosas como esta redback acima - fotografada em Nova Gales do Sul, Austrália - podem ser vítimas! Nós nos perguntamos: são as pernas de aranhas para os louva-a-deus semelhantes ao que as garras de lagosta são para nós? Delícia!

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Acima, uma foto incrível de um louva-deus comendo uma joaninha. Joaninhas são conhecidas por exalarem uma toxina alcaloide quando atacadas, toxina que para muitos predadores é desagradável e até mesmo venenosa. No entanto, este louva-deus definitivamente não parece ter sido dissuadido pelas cores brilhantes da joaninha.


MAIS EFICAZ DO QUE MUITOS GATOS


Pequenos roedores, ocasionalmente, podem fazer parte da dieta dos louva-a-deuses.


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Beija-flores são rápidos e quase não ficam parados, características que os protegem de muitos predadores. Infelizmente para eles, o louva-a-deus   é um exemplo de paciência. Eles já foram observados esperando 24 horas em um alimentador de pássaros, até que um beija-flor mais descuidado chegasse  perto o suficiente para  o ataque. Um segundo de descuido, e o pássaro está pendurado de cabeça para baixo, à espera de ser devorado pelo louva-a-deus, que vai comê-lo por um bom tempo.


É CHOCANTE? NÃO! É APENAS O COTIDIANO DA NATUREZA

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10 estranhos animais híbridos

Para se obter um animal híbrido, dois animais de espécies diferentes, mas do mesmo gênero, devem ser cruzados. O animal resultante será um híbrido. Isso não acontece muito frequentemente na natureza, e a maioria dos animais híbridos são estéreis. Este fenômeno foi estudado pela primeira vez em plantas por Joseph Gottlieb Kölreuter durante o século XVIII, embora existam citações mais antigas sobre esse assunto, tanto em plantas como em animais.

Algumas dessas novas espécies  são produzidas até hoje, geralmente para serem usadas como atrações de shows em locais turísticos. Atualmente, os cientistas  tentam recriar o mamute, um animal pré-histórico, através de inseminação artificial de sêmen destes animais (que foram encontrados congelados em algumas partes do planeta) em fêmeas de elefante,  seus parentes modernos. Se conseguirem, esse animal será um híbrido de elefante com mamute, e provavelmente  será estéril.
Conheça 10 estranhos animais híbridos e imagine as possibilidades!


 

10 – Peixe papagaio vermelho

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A origem deste híbrido é incerta, segundo uma revista tailandesa de aquariofilia, ele foi criado em 1986 em Taiwan, com o cruzamento de duas espécies centro-americanas: Anphilophus citrinellus e Paratheraps synspillum. Há muita controvérsia sobre a ética na criação desse peixe, porque ele tem várias deformidades anatômicas, como a boca, que é apenas uma pequena abertura vertical e faz com que tenha dificuldade para se alimentar. Algumas pessoas tem soltado essa espécie híbrida na natureza, atitude irresponsável, já que não sabemos qual o impacto que ele causará no ecossistema no qual for solto.

9 – Zebroide

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Zebroide é o nome coletivo para todos os híbridos de zebra, e acontece quando uma zebra macho cruza com uma fêmea da família dos equídeos. Esses híbridos nunca ocorrem na natureza, e muitos zebroides podem nascer com uma forma de nanismo, sendo geralmente inférteis. Há muitos animais diferentes que podem ser chamados de zebroides, incluindo o zebralo (zebra e um cavalo) e o zebrasno (zebra e asno). Estes animais notáveis ​​geralmente tem a aparência da fêmea com as listras da zebra macho, contudo, as listras nunca cobrem inteiramente seus corpos, são geralmente limitadas aos pés e pernas ou são encontradas em manchas sobre o corpo do zebroide.

8 – Dzo

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O Dzo  é um híbrido de bovinos que acontece a partir de cruzamento de um iaque com uma vaca doméstica. O animal resultante é bem maior do que uma vaca ou um iaque, também  acredita-se que é  muito mais produtivo na produção de leite e carne. Todas as fêmeas nascidas a partir deste cruzamento são férteis, e elas podem ser fecundadas por qualquer uma das espécies originais. Os machos, entretanto, são sempre inférteis. O Dzo foi criado no Tibete e  na Mongólia para ser um animal de trabalho, porque ele é muito mais forte do que qualquer um dos seus pais.

7 – Cama

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O Cama foi criado em um laboratório em Dubai, e veio do cruzamento de um dromedário  macho com uma lhama. Ele foi criado com o propósito de se ter um animal com o tamanho e a força de um dromedário, mas com o temperamento mais dócil e com a  produção de lã da lhama. O interessante no cama é que ele é um dos poucos híbridos que são sempre férteis, isto porque o dromedário e a lhama tem exatamente a mesma quantidade de cromossomos. Como a lhama é bem menor e mais leve do que um dromedário, a única maneira de se obter um cama é por inseminação artificial, e houve apenas  seis nascimentos com sucesso.

6 – Grolar

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O grolar resulta do cruzamento entre o urso cinzento ( grizzly em inglês, daí o nome grolar ) e  ocorre tanto em cativeiro como na natureza. Apesar de os dois ursos serem geneticamente similares, eles tendem a afastar-se um do outro no ambiente selvagem, o que levou os cientistas a associar o aumento dos registros desse híbrido na natureza com o aquecimento global. O derretimento das calotas polares força os ursos polares a invadirem o território dos cinzentos, aumentando o número de encontros amorosos entre as duas espécies. O grolar é um híbrido fértil, e houve até um caso de uma segunda geração de grolar registrada em Victoria Island. Após os testes de DNA, descobriu-se que a mãe  era uma grolar e o pai, um urso cinzento.

 

5 – Javaporco

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O javaporco é o resultado  do cruzamento do javali com o porco. O javaporco foi criado para melhorar a qualidade da carne suína. Mas, como se reproduz com muita facilidade, a luta dos agricultores passou a ser o controle da superpopulação. O bicho é selvagem e vive na mata. Chega a pesar 100 kg e pode dar a luz a até dez filhotes. Este híbrido é um animal invasor em muitos países da América do Sul, sobretudo no Brasil, onde causa frequentemente danos em culturas agrícolas e florestas.

4 – Ashera

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Ashera é um híbrido criado pela empresa "Allerca Lifestyle Pets" do ramo de biotecnologia. Mistura de serval, gato-leopardo e gato doméstico, o Ashera é um animal exótico e raro. O animal mesmo modificado tem as características de um gato doméstico e come o mesmo que um gato desse tipo comeria. Atinge 1,5 metros e pesa cerca de até 30 quilos. O preço do animal é de 22 mil dólares. Preocupações foram expressas sobre a ascendência selvagem do gato ligado ao fato do comportamento hiperativo quando ele é mantido como animal de estimação . Em resposta, a empresa que criou o Ashera diz que ao longo dos 10 anos de desenvolvimento, através de cruzamentos, foram selecionados indivíduos que apresentavam características mais domésticas, diminuindo assim os riscos de agressividade.

3 – Wholphin

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Um Wholphin ou Wolphin é um híbrido raro provindo do cruzamento entre uma fêmea da espécie Golfinho Roaz (Tursiops Truncatus) e uma Falsa Orca (Pseudorca crassidens) macho. Apesar de o nome Wholphin resultar da junção das palavras inglesas Whale (Baleia) e Dolphin (Golfinho)  ambos pertencem  à família dos golfinhos oceânicos, que se encaixa na sub-ordem das baleias com dentes. Já foram observados alguns indivíduos na natureza, contudo, só existem  dois animais da espécie, ambos vivendo em cativeiro no Sea Life Park, no Havaí.
Kekaimalu, o primeira Wholphin em cativeiro provou ser fértil quando deu à luz em tenra idade. A cria morreu dias depois, contudo, em 1991, Kekaimalu deu à luz uma fêmea de nome Pohaikealoha. Cuidou da mesma durante 2 anos, período em que nunca a amamentou, tendo sido alimentada à mão pelos treinadores. Pohaikealoha faleceu aos nove anos de idade. No dia 23 de Dezembro de 2004, Kekaimalu deu à luz pela terceira vez, novamente uma fêmea, batizada de Kawili Kai, cujo pai é um Golfinho Roaz macho.

2 – Abelhas africanizadas

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Em 1956, o biólogo brasileiro Warwick Kerr foi à África estudar a produção de mel do continente, para mais tarde aplicar seus conhecimentos ao Brasil. Quando retornou, trouxe 141 rainhas africanas (da espécie Apis mellifera scutellata, altamente produtiva e agressiva), das quais 51 sobreviveram. Rainhas e operárias foram postas em quarentena em uma floresta de eucalipto de Rio Claro (SP), para que apenas as menos agressivas fossem escolhidas.
As colmeias eram fechadas por uma malha que permitia a passagem de operárias, mas não de rainhas. Como as abelhas estavam mostrando boa atividade, acreditou que retirar as malhas não causaria problema. Trinta abelhas enxamearam, se reproduziram e os pesquisadores perderam o controle sobre elas. Com o incidente, pessoas foram picadas (alguns casos levaram a óbito) e muitos apicultores abandonaram a atividade de criação, o que fez a produção de mel cair. Kerr foi responsabilizado.
A partir daí, o cientista se dedicou a estudar a genética da produção e da agressividade dessas abelhas. Com apoio dos pesquisadores da USP, criou a abelha africanizada, um híbrido das espécies europeias (comum no Brasil) e africana. Além de mais mansa e bastante produtiva, a africanizada se mostrou resistente à varroa e permitiu aos apicultores produzir o mel orgânico, onde não é necessário o uso de agrotóxicos.
 

1 – Ligre

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O Ligre é um híbrido nascido do cruzamento entre um leão e uma fêmea de tigre, portanto, ambos os pais são do gênero Panthera, mas de espécies diferentes. O ligre é o maior de todos os grandes felinos, uma combinação do tamanho do tigre e do leão. Eles carregam características dos dois pais, por exemplo, o gosto pela natação dos tigres e o comportamento altamente social dos leões. Hoje em dia, ligres só podem ser encontrados em cativeiro, porque os territórios de tigres e leões já não se sobrepõem, mas no passado, houve histórias de ligres encontrados na natureza.
No Jungle Island, um parque temático em Miami, você poderá ver Hércules. Hércules é um ligre enorme, pesando mais de 410 kg. Hércules detém o recorde mundial do Guinness por ser o maior felino do mundo.

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10 fotografias da construção do Empire State Building

A construção do  Empire State Building  foi um dos feitos mais notáveis ​​do século XX. Ele foi erguido em apenas 410 dias, por 3.400 trabalhadores, muitos deles desesperados por trabalho no auge da  depressão. A força de trabalho era constituída em sua maioria  por imigrantes, juntamente com centenas de trabalhadores do povo Mohawk, especialistas em trabalhar com estruturas de aço. Os Mohawk , aliás, são os "verdadeiros" construtores dos aranha-céus dos Estados Unidos, principalmente da cidade de Nova Iorque. A ponte George Washington e o World Trade Center, por exemplo, foram erguidos em grande parte, graças a mão de obra dos Mohawk.


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10 fotografias do Grande Prêmio de Havana de 1958

Há quase 54 anos ocorreu um dos fatos mais insólitos na história da Fórmula 1. Em fevereiro de 1958 seria disputado o segundo Grande Prêmio de Cuba, na capital Havana, prova extra-campeonato que contava com pilotos e carros do Campeonato Mundial de Fórmula 1. A presença mais ilustre era a do já pentacampeão mundial Juan Manuel Fangio, convidado pela organização da prova.


O Grande Prêmio de Cuba havia sido planejado pelo ditador Fulgêncio Batista, na época enfrentando problemas com a guerrilha baseada em Sierra Maestra, o Movimento 26 de Julho, liderado por Fidel Castro. A intenção  do ditador era tentar aumentar o prestígio do seu regime, e, com alguma sorte, atrair as atenções de possíveis aliados para os problemas internos da ilha. Juan Manuel Fangio se tornou, involuntariamente, uma peça chave nos esquemas do ditador e dos guerrilheiros.

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Na noite anterior ao Grande Prêmio, Fangio se reunia com seus mecânicos no saguão do Hotel Lincoln, e estava confiante na vitória no dia seguinte. De repente, um homem armado com uma pistola 45 apareceu, apontando a arma para Fangio e dizendo: "Desculpe Juan, mas terá que me acompanhar." Era um membro do Movimento 26 de Julho. Todos permaneceram imóveis. O piloto Alejandro D'Tomaso, que estava presente, fez um breve movimento com as mãos, ao que o sequestrador respondeu aos berros: "Cuidado, se se mexer eu atiro! Outro movimento e os mato!" Fangio, no entanto, parecia tranquilo, e não resistiu (de princípio, pensava ser um trote do seu empresário, que estava presente). O homem, com a arma apontada para as costas de Fangio,  levou o campeão para fora do hotel até a esquina, onde um carro os esperava.

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Após uma hora escondido no chão do carro, Fangio chegou ao lugar que supunha ser o cativeiro. Entrou em uma casa por uma escada de incêndio. Em um quarto, uma mulher com um filho, em outro, um homem ferido. Os homens saíram, deixando dois companheiros guardando o argentino. Momentos depois, o levaram a um novo veículo e o conduziram, de olhos vendados, até uma casa num bairro nobre de Havana. Ali havia muita gente festejando o sucesso da operação. Alguns pediam autógrafos. E El Chueco, amigável, chegou a reclamar que não havia jantado ainda.

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Aliás, um ato de terrorismo logo se transformou numa das lembranças mais agradáveis da carreira de Fangio. Embora El Chueco nunca se definisse politicamente, na ocasião simpatizava com movimentos de esquerda e sabia da situação ruim que a ilha vivia desde o golpe de Batista em 1952. Naquela noite, a dona da casa lhe serviu batatas fritas com ovos, que ele comeu com gosto. Na manhã seguinte, o revolucionário Faustino Perez, um dos mentores de toda a operação, lhe trouxe os jornais, e atendeu imediatamente o pedido do argentino de que avisasse a sua família sobre o ocorrido. Ele apenas se recusou a assistir a corrida pela TV. O circuito, montado na parte costeira da capital, possuía um salto numa reta que fazia seu Maserati 450S quase se desmanchar ao tocar o solo. A corrida foi interrompida por causa de um acidente com dois carros (6 pessoas morreram, 40 feridas), e Fangio, depois, pensou que o destino lhe enviara os sequestradores para poupá-lo dos perigos do percurso. "Senhores, vocês me fizeram um favor", disse aos raptores.

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O objetivo do grupo era manter Juan Manuel Fangio em cativeiro até o término da corrida. Terminado o prazo, pensaram em como fazer isso sem correr riscos, pois uma morte acidental de Fangio num tiroteio (ou até se fosse assassinado por homens do ditador) faria muito mal à imagem do Movimento. Então Fangio sugeriu que o levassem até a embaixada argentina (cujo embaixador era primo de Che Guevara). Ao ser deixado lá por uma mulher e dois jovens, Fangio, sorridente, os anunciou: "esses são meus amigos, os sequestradores", e obteve garantias de que nenhum mal seria feito a eles naquele local. Foram 26 horas de cativeiro.

Do dia para a noite, Fangio se tornou muito popular nos Estados Unidos, que acompanhavam com apreensão os acontecimentos em Cuba (estranhamente, Fidel Castro era uma figura bastante popular entre os jovens americanos, antes de firmar acordos bélicos com a União Soviética). O argentino comentou posteriormente, que "depois de 5 vezes campeão mundial, de ter vencido em Sebring, foi o sequestro em Cuba que me fez popular nos Estados Unidos".

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O envolvimento de Fangio com a Revolução não acabou ali. Ainda naquele ano, ele intercedeu ao general Miranda para que o rapaz que o raptara no hotel, então preso, não fosse maltratado. Quando Fidel Castro assumiu o poder, enviou um convite a Fangio para uma visita a Havana, o qual ele não pôde atender. No aniversário de 25 anos da Revolução, o argentino recebeu um telegrama de Fidel com saudações de "seus amigos, os sequestradores", recordando que "mais do que um sequestro e detenção patriótica, serviu, junto com sua nobre atitude e justa compreensão à causa de nosso povo, que sente por você grande simpatia, e em nome da qual o saudamos por um quarto de século." Recebeu uma carta semelhante do governo cubano na ocasião do seu 80º aniversário, novamente remetida pelos "seus amigos, os sequestradores".

Hoje, na entrada do Hotel Lincoln, há uma placa de bronze, onde se lê: "Na noite de 24-2-58, neste mesmo lugar, foi sequestrado pelo comando do Movimento 26 de Julho, dirigido por Oscar Lucero, o cinco vezes campeão mundial de automobilismo Juan Manuel Fangio. Ele significou um duro golpe propagandístico contra a tirania batistiana e um importante estímulo para as forças revolucionárias."

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Fonte: Histórias da Fórmula 1

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