O jogo aéreo nunca foi o forte do futebol brasileiro, mas isso não significa que não tivemos grandes cabeceadores. Dos mais de mil gols de Pelé, por exemplo, cerca de duzentos foram feitos de cabeça. Além do mais, quantos títulos já foram decididos com um gol de cabeça? É a velha cartilha do futebol, na hora do desespero, chuveirinho na área, na esperança que surja uma cabeçada salvadora. Segue então a lista dos 10 melhores cabeceadores do futebol brasileiro. Discorda? Então, comente!
10 – Dionísio, o Bode Atômico
Carlos Dionísio de Brito jogou no Flamengo de 1967 a 1972. Tinha estatura mediana, mas com uma impulsão fenomenal, ganhava fácil dos zagueiros. Cabeceava tão forte que recebeu o apelido de Bode Atômico. Jogou ainda no Fluminense e Americano.
9 – Serginho Chulapa
Grandalhão, um tanto quanto desajeitado, Serginho era um artilheiro nato. Infelizmente, arrumava confusões na mesma proporção em que fazia gols. Alto e forte, era perito nas jogadas aéreas e durante muitos anos foi o pesadelo dos zagueiros adversários.
8 – Washington
Na primeira metade anos 80, Washington formou com Assis uma dupla de ataque que ficou conhecida como Casal 20. Alto e com grande impulsão, era quase impossível para os defensores impedirem as cabeçadas fulminantes do artilheiro. Quando havia escanteio para o Fluminense, a torcida cantava: "Ão, ão, ão, na cabeça do negão..." já antevendo o gol do atacante.
7 – Escurinho
Ídolo colorado, apesar de nem sempre ser o titular do time, Escurinho era um exímio cabeceador. Costumava entrar no segundo tempo e decidir a partida com gols, na maioria das vezes, resultantes de cabeçadas fulminantes. Luís Carlos Machado, o Escurinho, faleceu este ano.
6 – Leivinha
Leivinha era um excelente cabeceador, mas o futebol do ídolo palmeirense, não se resumia à essa qualidade. Atuando na meia-direita, jogava com habilidade e visão de jogo.
Em 1971, na final do Paulistão protagonizou um dos lances mais polêmicos do futebol brasileiro, quando teve um gol legítimo anulado pelo árbitro Armando Marques.
Veja: Os piores erros de arbitragem do Brasil
5 – Flávio
Flávio Almeida da Fonseca, foi um centroavante espetacular, artilheiro em vários clubes brasileiros. Tinha o apelido de Flávio Minuano, uma alusão ao vento característico do Rio Grande do Sul, estado natal do jogador. Grande cabeceador, ambidestro, raramente perdia um gol.
4 – Baltazar
Baltazar, era tão bom no cabeceio que recebeu o apelido de Cabecinha de Ouro. Ídolo corintiano, jogou no Timão de 1945 a 1957. É o segundo artilheiro da história do clube com 267 gols. Ele mesmo reconhecia que não tinha muita técnica, mas também dizia : “na cabeça, nem Pelé foi melhor do que eu”.
3 – Jardel
Jardel matava a bola na canela, mas em compensação, quase todo cruzamento para ele, resultava em gol. Artilheiro no Vasco, no Grêmio, também fez sucesso na Europa, chegando à artilharia da Copa dos Campeões dos Campeões em duas temporadas: 1999 – 2000 e 2000 – 2001.
Veja: Os Brasileiros artilheiros da Liga UEFA
2 – Dadá Maravilha
O próprio Dario declarou certa vez: "Nunca aprendi a jogar futebol pois perdi muito tempo fazendo gols". Dadá não era dono de uma técnica primorosa, mas era um artilheiro implacável. Cabeceador mortal, ele mesmo alardeava suas qualidades no jogo aéreo, com frases espirituosas como estas:
"Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha."
"Quando eu saltava o zagueiro conseguia ver o número da minha chuteira"
1 – Pelé
Contra os números do Rei é impossível discutir. Dos 1284 gols de Pelé, cerca de 200 foram feitos de cabeça, um deles, na final da Copa de 1970, contra a Itália. Outra cabeçada de Pelé que entrou para a história, aconteceu no jogo contra a Inglaterra, quando Gordon Banks fez uma defesa milagrosa. Não é à toa, que o homem é o Rei do Futebol.
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