Top 10: Repatriados do futebol brasileiro

De craques consagrados a ilustres desconhecidos, todos os anos, centenas de jogadores brasileiros deixam o país para tentar a sorte no exterior. No geral, os nossos jogadores se dão bem lá fora, só voltando para cá no final da carreira, mas, há também aqueles que por motivos diversos, retornam prematuramente para as terras tupiniquins.
Às vezes, o retorno é decepcionante. O antigo ídolo volta sem motivação, fora de forma e pensando apenas na aposentadoria.
Mas, temos  exemplos de craques que voltaram, conseguiram ganhar títulos, se tornaram ídolos em outros clubes ou aumentaram a veneração de seus antigos súditos.
Veja nesta postagem, os dez repatriados mais bem sucedidos do futebol brasileiro.


Ronaldo-Fenomeno

10 – Roberto Dinamite






Contratado pelo poderoso Barcelona em 1980, Roberto Dinamite não deslanchou no clube catalão. Sabendo dos problemas do ídolo vascaíno, o Flamengo se propôs a trazê-lo de volta. Pressionada pelos torcedores, a diretoria do Vasco entrou na negociação e apenas três meses após sua partida, Roberto Dinamite retornava a São Januário.
Nos anos seguintes, Roberto firmou o seu nome na galeria dos maiores ídolos do Vasco de todos os tempos.


9 – Toninho Cerezo






Ídolo do Atlético Mineiro, Toninho Cerezo partiu para a Itália depois da Copa de 1982, quando foi responsabilizado injustamente pela eliminação brasileira. Depois de anos no futebol italiano, onde defendeu Roma e Sampdoria, Cerezo foi repatriado pelo São Paulo. O craque não decepcionou. A experiência e a categoria de Cerezo foram fundamentais para o tricolor paulista na Libertadores de 1993 e no Mundial de Clubes de 1992 e 1993.


8 – Ronaldinho Gaúcho






Consagrado no futebol europeu, o craque  retornou ao Brasil para defender o Flamengo. Campeão carioca, mas sem muito brilho, Ronaldinho Gaúcho reencontrou seu melhor futebol no atual Campeonato Brasileiro.  Suas atuações magníficas obrigaram o técnico Mano Menezes a convocá-lo novamente para a seleção brasileira.


7 – Ronaldo






Ronaldo foi repatriado pelo Corinthians e conquistou a fiel. Durante sua estadia no Parque São Jorge, o Fenômeno esteve sempre lutando contra lesões e com o peso, visivelmente acima do normal. Essas dificuldades, porém, não o impediram de fazer gols decisivos. Com a camisa do Timão, Ronaldo ganhou o Paulistão e a Copa do Brasil. Ambos os títulos em 2009.



6 – Vampeta






Revelado pelo Vitória, Vampeta transferiu-se para o futebol holandês, repatriado pelo Fluminense, retornou à Holanda. Em 1998, o Corinthians trouxe novamente o jogador de volta à pátria. Foi nesse retorno que Vampeta viveu a melhor fase da carreira.



5 – Adriano






Na Inter de Milão, ele se tornou o Imperador, mas passou por graves problemas pessoais que arruinaram o seu futebol. Reabilitado para os gramados pelo São Paulo, retornou à Itália. Novamente em crise, foi repatriado pelo Flamengo, sendo campeão e artilheiro do Brasileirão de 2009. Pela terceira vez, partiu para a Itália e o filme se repetiu: péssimo futebol e retorno ao Brasil, agora para defender o Corinthians. Se terá sucesso, só o tempo dirá.


4 – Zico






Ídolo absoluto do Flamengo e melhor jogador do Brasil, Zico partiu para a Itália em 1983, para defender o modesto Udinese.
Em 1985 volta para o Flamengo, conduzindo o time na conquista do Brasileirão de 1987.


3 - Evair






Do Guarani, Evair partiu para o Atalanta, da Itália, onde jogou por três temporadas. Repatriado pelo Palmeiras, fez parte do esquadrão palmeirense, bicampeão brasileiro em 1993-1994. Em 1995 vai para o Japão, retorna em 1997, desta vez contratado pelo Atlético Mineiro, não chegando a atuar pelo Galo. No mesmo ano, disputa o Campeonato Brasileiro pelo Vasco, sendo peça fundamental na conquista vascaína.


2 – Romário






Em 1995, Romário foi repatriado pelo Flamengo depois de oito anos vitoriosos na Europa. O investimento do clube carioca foi bem lucrativo. Romário deixou o clube com 204 gols, sendo o terceiro artilheiro da história do Flamengo.


1 – Júnior






Júnior, depois de cinco anos na Itália, voltou para o Brasil, repatriado pelo Flamengo, aos 33 anos. Esbanjado categoria, Júnior foi o maestro do time em duas conquistas nacionais: a Copa do Brasil de 1990 e o Brasileirão de 1992. Pela sua vitalidade, recebeu o apelido de Vovô-Garoto.

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Os 10 melhores jogadores africanos da história

A paixão do povo africano pelo futebol é antiga, porém, a entrada dos jogadores africanos no primeiro mundo do futebol é recente. Os jogadores da África sempre foram hábeis e velozes, aliando à essas duas qualidades um fenomenal preparo físico, mas careciam de tática, de profissionalismo. Com a participação cada vez mais destacada da nações africanas em competições internacionais, essa deficiência começa a ser corrigida e não fosse a precária situação econômica, política e social do continente, eu acredito que eles já dominariam o cenário do futebol mundial.

Outro fator que contribuiu para o desenvolvimento do futebol africano, foi a contratação dos principais jogadores de lá, pelos clubes europeus. Hoje em dia os craques africanos são fundamentais nos maiores clubes da Europa.
Na lista abaixo, estão aqueles que eu julgo serem os 10 melhores jogadores africanos da história. Leia e opine.


10 – Thomas N’Kono


thomas_nkono

Muito do crescimento do futebol africano, se deve à seleção de Camarões. Por sua vez, muito do sucesso dos camaroneses se deve a Thomas N”Kono, uma muralha africana no gol. Em 1979, o goleiro foi eleito o melhor jogador africano, atuando pelo Canon Yaoundé. Em 1982, transfere-se para o Espanhol, de Barcelona, clube que defendeu por oito anos. N’Kono foi destaque na Copa de 1990, quando a seleção de Camarões terminou em 7° lugar.


9 – Mahmoud El Khatib


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Mahmoud El Khatib, só jogou em clubes do seu país, o Egito. Em 1983, conquistou a Bola de Ouro da África. Fã confesso de Pelé, El Khatib foi um jogador guiado pela ética esportiva, em toda a sua carreira, só recebeu dois cartões amarelos. Em 1986. conquistou o maior título da carreira: A Copa Africana das Nações.


8 – Rabah Madjer


madjer

O argelino Rabah Madjer é um dos maiores ídolos do Porto. A atuação do jogador na final da Copa do Campeões de 1987, foi decisiva para a conquista do clube português. No mundial interclubes do mesmo ano, o craque repetiu a dose, conduzindo o Porto ao título de melhor time do mundo.


7 – Abedi Pelé


abedi_pele

Considerado por muitos como o melhor jogador da história de Gana, Abedi Pelé foi eleito por três vezes como o melhor jogador africano, 1991, 1992 e 1993. Jogou em vários clubes da Europa, com destaque para o Lyon e o Olympique de Marseille, ambos da França.


6 – Jay-Jay Okocha


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Okocha participou de três Copas do Mundo, 1994, 1998 e 2002. Ambidestro, habilidoso e criativo, foi campeão olímpico com a Nigéria em 1996.


5 - Nwankwo Kanu


kanu

Kanu é outra estrela nigeriana, campeão olímpico em 1996. Estreou no futebol europeu em 1993, defendendo o Ajax. Brilhou também no Arsenal e atualmente joga no Portsmouth.


4 – Didier Drogba


Drogba

O craque da Costa do Marfim é um dos melhores atacantes da atualidade. Jogou na França, antes de ser contratado pelo Chelsea. Participou de duas Copas do Mundo: 2006 e 2010.


3 – Samuel Eto’o


etoo

O camaronês Samuel Eto’o é dos mais eficientes goleadores do futebol atual. Brilhou no Barcelona e atualmente defende a Inter de Milão. Eto’o, talvez seja o mais vitorioso jogador africano na Europa. Entre os seus títulos estão três Copas do Campeões e um Mundial Interclubes.


2 – George Weah


weah



Nascido na Libéria, Weah brilhou no Milan de 1995 a 2000. Em 1995 foi eleito pela FIFA, como o melhor jogador do mundo. Após encerrar a carreira, Weah concorreu à presidência do seu país e mantêm uma fundação dedicada a fins humanitários.


1 – Roger Milla


roger_milla

Mais do que um grande jogador, Roger Milla é um ícone do futebol africano. A atuação dele na Copa de 1990 foi espetacular. Em 1994, tornou-se o jogador mais velho a marcar num Mundial. Não ganhou grandes títulos, nem jogou em grandes clubes, mas possuía carisma, uma certa alegria em jogar bola, alegria que talvez seja a verdadeira alma do futebol.

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Você sabe o que é um palíndromo?

Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos. A frase soa estranha, não é? Afinal, pegar o ônibus em Marrocos, não deve ser mais perigoso do que no Rio de Janeiro. A frase em questão, é na verdade um dos mais famosos palíndromos da Língua Portuguesa.
Você sabe o que é um palíndromo? A definição de palíndromo é:


Palíndromos são palavras ou frases que podem ser lidas da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda.
O vocábulo "palíndromo" é de origem grega, sendo formado pelos elementos "palin" (novo), mais "dromo"(percurso, circuito). Palíndromos também podem ser chamados de anacíclicos, ou seja, que voltam em sentido inverso, que refazem inversamente o ciclo.
Fonte: Só Português


palíndromo1

Um dos palíndromos mais antigos e conhecidos é a inscrição em latim:
SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS ( O lavrador diligente conhece a rota do arado). A frase é considerada um palíndromo perfeito, pois pode ser lida de qualquer direção, como podemos ver na figura abaixo.


sator

O brasileiro Rômulo Marinho, veterano criador de palíndromos, propôs a classificação deles em três tipos:

Expliciti - trazem sempre uma mensagem direta, clara e inteligível, como "Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos” (palíndromo de autoria anônima, provavelmente o mais conhecido em Língua Portuguesa).

Interpretabiles - têm coerência, mas requerem esforço intelectual do leitor para serem entendidos, como "A Rita, sobre vovô, verbos atira."

Insensati - cuidam apenas de juntar letras ou palavras sem se preocupar com o sentido, como "Olé! Maracujá, caju, caramelo."


Exemplos de palíndromos:

Anotaram a data da maratona
A diva em Argel, alegra-me a vida
Saíram o tio e oito Marias
O galo ama o lago
O lobo ama o bolo
Roma me tem amor
Luza Rocelina, a namorada do Manuel, leu na Moda da Romana”: Anil é cor azul
Me vê se a panela da moça é de aço Madalena Paes e vem
Rir, o breve verbo rir
Zé de Lima, rua Laura mil e dez
A base do teto desaba
Seco de raiva, coloco no colo caviar e doces

Mais exemplos na Wikipédia

palindromo

careca

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