Seis horripilantes segredos do faraó Tutancâmon

Em 3 de janeiro de 1924, o arqueólogo britânico Howard Carter, que estava escavando a câmara mortuária de Tutancâmon, no Vale dos Reis do Egito por quase dois anos, encontrou o maior tesouro de sua vida, uma tumba de pedra contendo três sarcófagos, o último deles, feito de ouro maciço, continha os restos mortais de Tutancâmon, o faraó menino.

A tumba de Tutancâmon e as riquezas que ela guardava, alimentariam uma obsessão mundial pelo Egito Antigo, em especial, pelo governante morto há muito tempo, que reinou por apenas uma década, há cerca de 3.300 anos. No aniversário da lendária descoberta de Carter, exploremos seis fatos surpreendentes sobre o faraó adolescente e seu lugar de descanso final.


tutancâmon


1 – Nunca existiu a maldição de Tutancâmon

Quando Carter entrou pela primeira vez no túmulo do faraó Tutancâmon em novembro de 1922, seu financiador George Herbert, um senhor rico com uma paixão pela egiptologia, estava ao seu lado. Quatro meses mais tarde, Herbert morreu de uma infecção no sangue, causada por eripsela, certamente contraída pela picada de um mosquito infectado.

Os periódicos especularam que o aristocrata inglês havia sido vítima da "maldição da múmia",  supostamente inscrita em uma tabuleta de argila fora do túmulo de Tutancâmon. Os rumores ecoaram novamente após as mortes súbitas de outras pessoas que haviam visitado o Vale dos Reis. Acontece, porém, que jornalistas sensacionalistas fabricaram a história da inscrição. E, em 2002, cientistas examinaram as taxas de sobrevivência de 44 ocidentais que estiveram no Egito durante a escavação de Carter, concluindo que eles não correram nenhum risco de morrer prematuramente, a não ser, é claro, os que são comuns a todos os filhos da humanidade.


2 – A morte prematura de Tutancâmon foi provavelmente acidental

Durante anos, especulou-se que a morte do rei Tutancâmon, aos 19 anos,  resultara de um golpe na cabeça, causado, talvez, por um rival assassino. Mais recentemente, no entanto, os especialistas determinaram que o dano no crânio de sua múmia ocorreu após a morte, durante o processo de embalsamento ou nas mãos da equipe de Carter. Assim sendo, como o rei menino morreu?

Em 2005, um estudo revelou que ele quebrou a perna e desenvolveu uma infecção no ferimento pouco antes da morte. Segundo uma teoria, o faraó sofreu a contusão ao cair do seu carro durante uma caçada. Enquanto isso, testes de DNA feitos em 2010, sugeriram que Tutancâmon tinha malária, o que pode ter agravado a infecção na perna ou o levado a cair, em primeiro lugar. Teorias alternativas sobre a morte do faraó Tutancâmon pululam por aí, incluindo a hipótese de que ele sucumbiu à mordida letal de um hipopótamo furioso.

Howard Carter e a múmia de Tutancâmon

3 – Tutancâmon reverteu as reformas religiosas feitas pelo seu pai

Os historiadores descrevem o reinado de Tutancâmon como em grande parte sem intercorrências, mas o jovem faraó fez pelo menos uma grande reforma. Seu pai, Aquenáton, considerava o deus Aton como a divindade mais importante do panteão egípcio e incentivava seu culto acima de todos os outros. Aquenáton também transferiu a capital egípcia de Tebas para um nova cidade dedicada a Aton. A Tutancâmon é dado o crédito de ter revertido essas mudanças religiosas impopulares, restaurando o deus Amon à sua antiga glória e trazendo a capital de volta para Tebas. Ele abandonou seu nome original, Tutankhaten ("imagem viva de Aton"), para Tutancâmon ("imagem viva de Amon").

-  11 fatos sobre o Antigo Egito que você desconhece


4 – Tutancâmon foi, provavelmente, o produto de incesto

Em 2010, pesquisadores que realizaram análises de DNA nos restos mortais do faraó Tutancâmon e de seus parentes, fizeram um anúncio chocante. O rei menino, acreditavam eles, era o produto do incesto entre o faraó Aquenáton e uma de suas irmãs. A endogamia era galopante entre os membros da realeza egípcia, que se viam como descendentes dos deuses e desejavam manter a pureza das linhagens. Os peritos afirmam que essa tendência contribuiu para a maior incidência de defeitos congênitos, tais como fenda palatina os pés tortos, entre os antigos governantes egípcios. Tutancâmon também acabaria por casar-se com a filha de seu pai,  sua meia-irmã  Anchesenamon.


5 – Tutancâmon não foi sepultado sozinho

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Zahi Hawass, supervisor de antiguidades do Egito, coordena a remoção de Tutancâmon do seu sarcófago


Aventurando-se mais no túmulo de Tutancâmon, Carter descobriu uma sala de tesouro repleto de objetos funerários inestimáveis, incluindo estátuas de ouro, joias rituais, pequenos barcos que representam a viagem para o submundo e um santuário para os órgãos embalsamados do faraó. A câmara também guardava dois sarcófagos em miniatura com fetos dentro deles. Testes recentes de DNA sugerem que uma das múmias é a da filha natimorta de Tutancâmon e que a outra, provavelmente também era de seu filho. Especialistas acreditam que Tutancâmon não deixou herdeiros vivos, talvez porque ele e Anchesenamon só podiam conceber filhos com doenças congênitas fatais.


6 – Três milênios depois de sua morte, o outrora desconhecido Tutancâmon tornou-se um mito de popularidade

Durante vários anos seguintes à descoberta de Carter, nenhum governante, vivo ou morto, era mais popular do que o faraó menino do Egito. Anteriormente uma nota menor no tomo da história egípcia, Tutancâmon tomou o mundo de assalto. Mulheres usavam braceletes de serpentes e vestidos  inspirados na icônica máscara funerária do faraó; múmias assombravam as telas dos cinemas; dançarinas no Folies Bergère, em Paris, executavam coreografias de temática baseada em Tutancâmon. A "Tutmania", como o movimento ficou conhecido, voltou a varrer os Estados Unidos quando uma coleção de objetos do túmulo do faraó percorreu o país de 1977 a 1979. A mania chegou a tal ponto febril que o comediante Steve Martin a ridicularizou em sua canção de 1978 chamada "King Tut" [ veja o vídeo – link patrocinado ].

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Cacófatos, como gerar tráfego e outros links interessantes

Iniciaremos hoje nossa seção de links da semana. São matérias que me chamaram a atenção e que desejo partilhar com os leitores do blog. Nessa primeira edição selecionamos desde um excelente artigo sobre gerar tráfego para blogs até uma bem humorada postagem sobre as manchetes de um conhecido jornal carioca. Para não ficar na mesmice, faço um breve comentário abaixo de cada link.

7 simples passos para você gerar mais tráfego para seu site ( garantido )

Ninguém escreve para si mesmo, logicamente, escrevemos para que outros leiam. Mas, nesse gigantesco turbilhão chamado internet, quase tudo desaparece no mais completo anonimato. O segredo da sobrevivência é atrair visitantes para o nosso blog, atrair leitores para os nossos escritos. Nesse artigo, que me foi bastante útil, Henrique Carvalho nos fala sem falsas promessas de técnicas simples, de dicas que nos ajudarão a permanecer na superfície da blogosfera.


11 capas do jornal Meia Hora, do Rio de Janeiro

Criar manchetes para notícias triviais e até mesmo tristes, tem lá os seus desafios. Nesse assunto, ninguém supera o jornal carioca Meia Hora. Usando e abusando do bom humor, de cacófatos e de uma certa poesia, eles conseguem chamar a nossa atenção para qualquer assunto.


12 coisas que você não sabia sobre a Marvel

Como as calças do Hulk crescem quando ele se transforma, continua um mistério, mas há outros pequenos segredos que a Marvel já deixou vazar. Deve ter sido na transferências dos arquivos para a Disney.

Antes que eles desapareçam para sempre

Magnífico projeto do fotógrafo britânico Jimmy Nelson, onde são documentadas as tradições e os costumes de diversos povos ao redor do mundo. Percorrendo as fotografias disponibilizadas no site, temos a confirmação de que a beleza reside na diversidade.

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O esconderijo de Anne Frank

Faça um tour virtual pelo esconderijo de Anne Frank, onde a adolescente judia escreveu o famoso diário relatando as experiências do período em que sua família se escondeu da perseguição nazista

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A máquina do tempo do Padre Pellegrino Ernetti

Marco Túlio Cícero, o grande advogado, orador, político e filósofo, fez um discurso ao Senado romano em 63 a.C e um observador  extasiado comentou: "Seus gestos, sua entonação, o quanto eram poderosos. Que voos de oratória!"

Esses elogios, entretanto, não são de um contemporâneo de Cícero, eles partiram do padre Pellegrino Ernetti, um monge beneditino italiano nascido em 1925 e falecido em 1992. Logicamente, apreciações como as citadas acima, feitas sobre gestos e entonações, só seriam possíveis por meio da observação do referido orador em ação, e é exatamente isso o que o padre Ernetti alegava ter feito. Não para por aí, o monge também supostamente testemunhou um dos discursos de Napoleão, uma tragédia latina de 169 a.C e até mesmo a paixão de Cristo na cruz.

cruxificação
Só mais um visionário místico? Nem de longe. O padre Ernetti era músico, um célebre historiador de música arcaica do Conservatório de Veneza, filósofo e graduado em estudos de física. Foi graças ao seu interesse científico que, na década de 1950, ele teria sido capaz de construir o "cronovisor", uma máquina do tempo de verdade!

Entretanto, diferente do fantástico aparelho imaginado por H.G Wells, o cronovisor não transportava pessoas para frente e para trás no tempo, ele somente permitia ao usuário assistir os eventos históricos no momento exato em que ocorreram, como uma espécie de televisão capaz de transmitir o passado.

O padre Ernetti, que também era um exorcista de fama considerável, afirmou ser o cronovisor  o resultado de muitos anos de estudos conduzidos por uma equipe de cientistas que, além de dele mesmo, incluíam doze outras pessoas famosas que, segundo o padre, preferiram ficar  anônimas. Os únicos nomes divulgados pelo sacerdote foram os de Enrico Fermi,  físico e prêmio Nobel e do cientista de foguetes Wernher von Braun.

"Antes de tudo, eu queria verificar se o que vimos era autêntico", disse o padre Ernetti em entrevista a François Brune, teólogo francês, escritor e também amigo do monge italiano. "Então nós começamos com uma cena relativamente recente, a qual tínhamos muita documentação e filmagens: nós focamos a máquina em um dos discursos de Mussolini. Depois, nós  retrocedemos ainda mais e observamos Napoleão fazendo o discurso no qual proclamava a Itália uma república. Em seguida, viajamos muito mais para trás no tempo, para a Roma Antiga. Primeiro, vimos o alvoroço de uma movimentada feira na época do imperador Trajano, depois, um discurso de Cícero, um dos mais famosos, o primeiro feito contra Catilina." Ernetti disse haver notado pequenas diferenças na pronúncia latina do tempo de Cícero, em comparação com o latim ensinado nas escolas modernas.
cronovisor

Enrico Fermi e Wernher von Braun, dois dos supostos inventores do cronovisor

Em seguida, os viajantes do tempo assistiram uma peça teatral no ano  169 a.C, um parte da tragédia Tiestes, escrita pelo "pai da poesia latina," Quinto Ênio. É uma peça, explicou Ernetti, agora quase totalmente perdida para nós, apenas vinte e cinco fragmentos, com uma linha mais ou menos cada, sobreviveram.

"Você seria capaz de escrever tudo o que ouviu?" perguntou o padre Brune. "Sim", respondeu Ernetti com entusiasmo. "Eu ouvi e vi tudo, falas, coros, música, eu sou capaz de publicar todo o texto da tragédia."

Ernetti parecia ser muito reticente em dar detalhes sobre invenção da máquina. "Aconteceu praticamente por acidente .... A ideia básica era muito simples. Foi apenas uma questão de tropeçar nela."

E quem exatamente a inventou? "Nenhuma pessoa", respondeu Ernetti. O invento havia sido uma criação conjunta, onde Fermi teve papel seminal.

O padre Ernetti revelou que o cronovisor consistia de três partes. Em primeiro lugar, havia um grande número de antenas, capazes de captar todos os comprimentos de onda possíveis de luz e de som. Essas antenas teriam sido feitas de ligas formadas por três metais misteriosos. O segundo componente seria um tipo de "direcionador temporal", ativado e impulsionado pelos comprimentos de onda de luz e som que recebia das antenas. Era possível configurá-lo para um determinado local, data ou até mesmo um personagem histórico escolhido pelo viajante do tempo. O terceiro componente seria um conjunto extremamente complexo de dispositivos de áudio e vídeo,  que possibilitava a gravação de som e de imagens  a partir de qualquer momento e de qualquer lugar da história.

Afora esses contos envolventes, no entanto, o único fato concreto é que ninguém nunca viu o cronovisor, a única prova de sua existência eram as palavras do sacerdote católico.

Em 2 de maio de 1972, a revista semanal italiana La Domenica del Corriere publicou uma foto que padre Ernetti alegava ter sido obtida através do cronovisor: a imagem mostrava o rosto de Cristo em agonia na cruz.
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O artigo com a foto de Cristo que teria sido tirada pelo cronovisor

"No começo", explicou Ernetti para Brune, "tentamos recuperar as imagens do dia da crucificação de Cristo. Mas tivemos um problema. Crucificações, apesar de  horríveis, eram comuns na época de Cristo. Pessoas era executadas dessa forma todos os dias. Também não ajudou o fato de Cristo ter usado uma coroa de espinhos, porque, ao contrário da crença popular, não era incomum ser punido por ter uma coroa de espinhos cravada na cabeça. "

Os aventureiros do tempo se viram  obrigados a voltar mais alguns dias para o passado, até chegarem à última ceia de Jesus. "Nós vimos tudo", disse o padre Ernetti. "A agonia no jardim, a traição de Judas, o julgamento, o Calvário" A equipe do  cronovisor, supostamente filmara a experiência: "Nós filmamos,  perdemos alguns detalhes, é claro, mas filmamos a Paixão de Cristo."

Entretanto, não há nenhum vestígio do filme. Nunca houve uma única prova "objetiva" a não ser a suposta fotografia de Jesus. Poucos meses após a sua publicação, no entanto, o mistério foi desvendado: em agosto 1972, Giornale dei Misteri publicou uma carta e uma foto enviadas pelo leitor Alfonso De Silva. Ele explicava que havia comprado a foto por 100 liras na loja de presentes do Santuario dell'Amore Misericordioso (Santuário do Amor Misericordioso), na cidade de Collevalenza, perto de Todi e Perugia. Era uma fotografia do rosto de Cristo esculpido por um escultor espanhol chamado Cullot Valera.

A fotografia era idêntica à fornecida pelo Padre Ernetti, sendo que a do cronovisor era a  imagem espelhada da outra. Ninguém poderia negar que elas eram iguais, nem mesmo o Padre Brune, que pediu a seu amigo esclarecimentos sobre o assunto.

A resposta de Ernetti foi bem evasiva, e de certo modo, articulada: Ele explicou que estava ciente da outra foto, ciente de que era um trabalho de um escultor espanhol. O Padre Ernetti garantiu que Valera havia esculpido o seu Cristo de acordo com as instruções de uma determinada freira espanhola, uma mística que carregava os estigmas de Cristo em seu corpo e que era consumida por visões da  Paixão de Cristo. Portanto, as duas fotografias eram idênticas porque ambas retratavam de forma exata à Jesus Cristo.

Logicamente, nada do cronovisor foi mostrado e e padre Ernetti sempre foi muito cuidadoso ao explicar que, depois das viagens experimentais, a máquina havia sido desmontada e "escondida em um lugar seguro."

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Mas por que esconder tal descoberta, perguntou o padre Brune. Ernetti respondeu: "Esta máquina pode entrar em sintonia com o passado de todos, não deixando nada de fora. Com ela, não haverá  mais segredos. Não haverá mais segredos de Estado, não haverá mais segredos industriais, não haverá mais vidas privadas."

Além da fotografia de Cristo, que acabou por ser uma farsa, a única "prova" da existência do cronovisor foi a transcrição da Tiestes, a tragédia perdida. Essa, após uma análise exaustiva feita por Katherine Owen Eldred, doutorada em Clássicos pela Universidade de Princeton, também apresenta sinais de fraude. Uma série de palavras no texto não aparecem na língua latina até pelo menos 250 anos mais tarde. Além disso, diz Eldred, há certas palavras que são reutilizadas muitas vezes, sinal claro de um vocabulário latino limitado, o que certamente não era o caso do autor Quinto Ênio.

O Padre Ernetti morreu em 1992. Ele nunca esclareceu a história do cronovisor. Será ela autêntica? Ou terá sido o nosso monge vítima de sua própria mentira? Terá sido ele incapaz de falar a verdade sobre sua mirabolante história de ficção científica? Ou quem sabe, nesse exato momento, alguém do futuro distante está nos espionando através da fantástica máquina do tempo inventada pelo sacerdote italiano?

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Os nazistas no Brasil: Fotografias dos nazistas na Floresta Amazônica

A história do nazismo no Brasil nunca foi bem contada. Ao que parece, nossos historiadores não se sentem atraídos a pesquisar sobre os interesses do Terceiro Reich nas terras de Vera Cruz. Não obstante a apatia dos pesquisadores brasileiros, os nazistas, é claro, estiveram por aqui, antes e depois da guerra; e eles deixaram rastros por todo o nosso território, até mesmo nos confins da floresta amazônica.

As fotografias dessa postagem são da expedição nazista à floresta amazônica conduzida por Gerd Kahle, Gerhard Krause, Joseph Greiner e o líder da expedição, Otto Schulz-Kampfhenkel,  entre 1935 a 1937, cuja envolvente história você pode ler nesta matéria da Revista Brasileiros: Nazistas na Amazônia.

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A expedição nazista singrando as águas do Rio Jari, no trecho navegável antes da cachoeira de Santo Antônio. Na popa da embarcação tremula a bandeira com a cruz suástica, símbolo do nazismo.
caboclos
Os alemães contrataram 30 caboclos da região do Jari para auxiliá-los nos trabalhos da empreitada. Nessa fotografia, aparecem alguns brasileiros que participaram da expedição nazista, homens acostumados a enfrentar as corredeiras e as cachoeiras do Rio Jari. Joseph Greiner é o que está agachado.
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Um nazista colhe dados sobre os índios Aparaí


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Um experiente índio Aparaí foi contratado para servir de guia da expedição. Na proa da canoa podemos ver  poleiros improvisados, onde viajavam sossegadamente duas araras e três papagaios. Uma rústica esteira de arumã protege a carga.


lápide
Na lápide improvisada, o necrológio da cruz explica: “Joseph Greiner morreu aqui em 2/1/36, a serviço da pesquisa alemã, vitimado pela febre – Expedição Alemã do Jari, 1935-1937″.


hidroavião
O hidroavião “Seekadett”, apelidado de “Águia Marinha”, estacionado na rampa destinada a aviões anfíbios, na atual área ocupada pela Aeronáutica, em Belém. Os 3 alemães que chegaram à capital do Pará, em 1935, são vistos entre militares brasileiros.


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barco
Uma das corredeiras do Rio Jari sendo transposta com muita dificuldade, durante a viagem até a Guiana Francesa


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Dois membros da expedição nazista  no Brasil, remam sentados nos flutuadores do hidroavião. Os alemães pretendiam subir o Rio Jari na aeronave, desistindo de fazê-lo depois que conheceram melhor o trecho que precisariam transpor.


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Com a tecnologia da época, os alemães gravaram a língua dos Aparaís

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