Os 10 piores países do mundo para as mulheres

A Declaração Universal dos Direitos Humanos advoga  que nenhum ser humano deve sofrer tratamento degradante, cruel ou desumano. São belas palavras, mas que infelizmente, não encontram solo fértil nos corações, principalmente em relação às mulheres. Em todo o mundo, atitudes ultrapassadas e dogmas religiosos relativos à saúde sexual e reprodutiva das mulheres faz com que um enorme percentual  da população feminina  viva em perpétua discriminação.

Em muitos casos, guerras, desastres naturais e crises econômicas, acabam  desviando a atenção internacional do sofrimento dessas mulheres. Os acontecimentos recentes, no entanto, aumentaram a conscientização. Os levantes da Primavera Árabe destacaram os direitos das mulheres em países como Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen. E, recentemente, em dezembro de 2012, o mundo ficou chocado quando uma mulher de 23 anos foi brutalmente estuprada e torturada em um ônibus em Nova Deli, Índia, morrendo em consequência dos ferimentos.

Sendo submetidas a esse tipo de abuso, os traumas psicológicos graves são inevitáveis. Estudos indicam que uma em cada três mulheres sofre de problemas de saúde mental. Mas, mesmo assim, de forma alarmante, atitudes arraigadas e a discriminação fazem as mulheres de algumas culturas sofrerem em silêncio, sem nunca procurarem  ajuda.
Leia a seguir, a matéria sobre os 10 piores países do mundo para as mulheres. Porém, esteja avisado: você pode considerar o conteúdo perturbador.


10 – Nepal

Women in Nepal.

Cinco anos após uma guerra civil de uma década, as mulheres do Nepal ocupam 33 por cento das cadeiras parlamentares. Sem dúvida, um progresso notável. Não obstante, a liberdade das mulheres em todo o país continua pequena. Apesar do sucesso, as mulheres políticas acreditam que o país ainda está profundamente enraizado em atitudes patriarcais. As estatísticas da recente guerra, apontam  a perda de 15.000 vidas, dentro desse mesmo período, 22.000 mulheres morreram durante o parto.

No Nepal, o casamento precoce é comum e é geralmente caracterizado por gravidezes seguidas para assegurar um elevado número de crianças do sexo masculino, enquanto que as  filhas indesejadas são por vezes vítimas de tráfico humano. A discriminação de gênero é vigente, as mulheres não têm acesso à educação e há altos níveis de violência doméstica.


9 – Arábia Saudita


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Há pedidos de reforma no Reino da Arábia Saudita já por um longo tempo, especialmente quando se trata dos direitos das mulheres. Em 2009, o Fórum Econômico Mundial classificou a Arábia Saudita como um dos piores países quando se trata da igualdade de gêneros. Essa situação fica clara no mercado de trabalho: as mulheres ocupam uma excelente proporção de vagas  nas universidades (algo em torno de 70 por cento), entretanto, as atitudes sociais restringem a cinco por cento a participação delas na força de trabalho.

Tradicionalmente, a Arábia Saudita é uma sociedade patriarcal onde a honra masculina e a separação de homens e mulheres são princípios centrais. Mulheres de todas as idades são obrigadas a ter responsáveis ​​masculinos e as casas tem entradas separadas para homens e mulheres. Além disso, regras discriminatórias continuam a ser introduzidas nas últimas décadas, por exemplo, embora uma mulher possa ser autorizada a pilotar um avião, uma lei de 1990 proíbe as mulheres de irem sozinhas aos aeroportos.

Dito isto, há alguns sinais encorajadores de que a Arábia Saudita se esforça para apresentar uma imagem melhor para o Ocidente. Em 2012, Sarah Attar e Wojdan Shaherkani fizeram história como o primeiras sauditas a competir nos Jogos Olímpicos. E uma nova lei aprovada em 2012 decretou que as mulheres poderão votar sem a permissão dos homens em 2015.

8 – Paquistão


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Poucos meses depois do ataque a Malala Yousafzai em 9 de outubro de 2012, dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo assinaram uma petição pedindo que ela fosse indicada ao Prêmio Nobel da Paz. O Taliban tentou matar a estudante de 15 anos de idade porque ela lutava pela educação feminina no Paquistão. Tratada na Grã-Bretanha, ela foi descrita pelo ministro do Interior do Paquistão como um "símbolo de coragem e determinação." Só em 2008, o Talibã destruiu mais de 150 escolas para coibir a educação feminina.

O Paquistão é polarizado quando se trata de direitos das mulheres. E, em um país de subordinação de gênero sistêmica, o ataque a Malala Yousafzai revela apenas um aspecto do problema. Por quê? Porque no Paquistão, crimes de honra, casamentos forçados,  tráfico de mulheres, estupros e ataques com ácido são perturbadoramente comuns. Além do mais, não é só violência física: um estudo das Nações Unidas concluiu que 90 por cento das mulheres paquistanesas são verbalmente e mentalmente abusadas por homens em suas próprias famílias. Este tipo de tratamento pode corroer a confiança e a saúde mental das mulheres , levando-as ao abuso de drogas, depressão e suicídio.

7 – Afeganistão


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Com o Afeganistão mergulhado em conflito , fica claro que as diferenças tribais, étnicas e religiosas que têm assolado o país ainda estão presentes. O impacto do conflito prolongado na saúde mental da população é significativo. Depressão, transtorno de estresse pós-traumático e transtornos de ansiedade são comuns, famílias e comunidades foram devastadas. Nesse cenário, são as mulheres que continuam a sofrer mais.

Após a repressão sob o domínio dos mujahideen e dos talibãs, as taxas de alfabetização entre as mulheres afegãs só recentemente subiram acima de 15 por cento. Como no vizinho Paquistão, o Taliban ataca escolas para continuar sua campanha contra a educação feminina. Casamentos arranjados são comuns, e uma forte sociedade patriarcal ainda permite que um homem se divorcie de sua esposa deixando-a na mais completa miséria. Somente depois da queda do  talibã, as mulheres afegãs conseguiram ter o direito de ingressar no mercado de trabalho.

A nova democracia tem procurado acelerar as mudanças na condição da mulher. No entanto, em um país onde as taxas de mortalidade feminina estão entre as piores do mundo e onde a média de vida da mulher é de apenas 44 anos, muitas mudanças ainda precisam ser feitas.

 

6 – China


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Os direitos humanos na China têm sido foco do interesse internacional, mas nos últimos anos, mais atenção tem sido dada à corrente dos direitos das mulheres. Quatro décadas da política governamental do filho único, tiveram um enorme efeito sobre a estabilidade de gênero no país : estima-se que 40 milhões de homens chineses não têm uma parceira.

As consequências também podem ser terríveis para um dos vizinhos mais pobres da China. O apoio do Estado para as famílias na Coréia do Norte foi reduzido a praticamente nada. Em uma tentativa desesperada de ganhar dinheiro, algumas mulheres norte-coreanas tentam atravessar a fronteira com a China, mas, mesmo para aquelas que não são capturadas, a China ainda pode ser um lugar perigoso. Das milhares de mulheres norte-coreanas que entram no país, pensa-se que 90 por cento são traficadas como parte do mercado  de noivas, algumas sendo vendidas a múltiplos maridos.

As norte-coreanas que fugiram, relatam que foram tratadas como gado. E, claro, porque são pessoas  refugiadas, há pouco apoio oficial para lidar com este problema crescente.

 

5 – Mali


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No Mali, a situação das mulheres continua a ser uma preocupação. Discriminação e violência são comuns, e estima-se que a mutilação genital feminina  tenha sido realizada em 95 por cento das mulheres adultas do Mali.
Relatórios recentes sugerem que extremistas islâmicos no país começaram a compilar listas de mães solteiras, o que aumentou as preocupações em torno de castigos bárbaros como amputações, apedrejamentos e execuções.

Em novembro de 2012, secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson, manifestou preocupação com a situação das mulheres no Mali, afirmando: "Apesar de serem as primeiras vítimas de uma crise política e humanitária, as mulheres permanecem excluídas dos diversos órgãos que buscam uma solução. "

 

4 – Iraque

An Iraqi woman tends to her shop and kitchen, which is attached to the council building in Taji, Iraq, Aug. 3, 2008. Though the shopkeeper has recently received a notice of eviction, she plans to open a new shop outside the council building with the help of coalition forces. (U.S. Army photo by Spc. Daniel Herrera/Released)

O Iraque é um país devastado pelo sectarismo. E, apesar da deposição de Saddam Hussein, em quase uma década de transição, o país ainda se encontra dividido, com as mulheres muitas vezes arcando com o ônus. Uma pesquisa descobriu que 19 por cento das mulheres iraquianas sofrem de transtornos mentais, como resultado dos conflitos do país. Além disso, o tratamento e as instalações médicas são escassos, levando as mulheres doentes a se isolarem em casa.

Ainda mais preocupante:  desde a queda de Saddam Hussein, a liberdade das mulheres se deteriorou. Enquanto 2003 viu a criação de ONGs, como a Organização da Liberdade das Mulheres no Iraque, o novo governo introduziu a lei Sharia em 2004, uma das muitas leis  recentes com impacto negativo na vida das mulheres iraquianas.

A Organização da Liberdade das Mulheres no Iraque tem procurado desempenhar um papel fundamental na proteção e promoção da liberdade das iraquianas, chamando a atenção para o aumento no número de estupros, sequestros e ataques contra as mulheres bem como o ressurgimento dos crimes de honra. Mas a religião e  o sectarismo continuam a ser fatores chave que afetam as lutas femininas no Iraque. E os sinais são evidentes nas ruas do país. Talvez o mais óbvio, seja o que desde 2003, com a pressão dos islâmicos, o número de mulheres que usam véus aumentou.

Em uma entrevista  a BBC, a médica Lubna Naji disse: "As mulheres costumavam se comportar de uma maneira mais liberal sob o regime de Saddam. E eu odeio dizer isso, porque eu odeio Saddam, mas as mulheres eram mais livres sob o governo de Saddam. "

 

3 – Índia

India Gang Rape

A Índia é frequentemente citada como uma das economias que mais crescem no mundo. No entanto, os acontecimentos recentes têm atraído a atenção do público para um problema diferente: a situação das mulheres na maior democracia do mundo. A notícia do brutal ataque a um ônibus em dezembro de 2012, em Nova Deli, que deixou uma estudante de 23 anos, morta, abalou o mundo e provocou protestos em massa na cidade, onde uma mulher é estuprada a cada 14 horas. Enquanto as autoridades procuram agir rapidamente em resposta aos protestos, as mulheres indianas acreditam que uma mudança cultural profunda é necessária para resolver esse antigo problema.

Uma pesquisa de 2012, feita pela Reuters Thompson Foundation, constatou que a discriminação contra as mulheres é pior na Índia do que em qualquer outra nação do G20 . A situação é particularmente grave nas planícies do norte do país, onde a mentalidade profundamente enraizada reforça a suposta inferioridade das mulheres.

A violência doméstica na Índia também é endêmica. O bem-estar psicológico das mulheres indianas é uma grande preocupação, especialmente quando  atitudes culturais tornam difícil que elas procurem ajuda.

 

2 – Somália

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Em novembro de 2012, Yusuf Fauzia Haji Adan tornou-se ministra da Somália . A Somália é descrita como um dos piores países do mundo para se nascer mulher, por esta razão, a nomeação de Yusuf é um avanço, pequeno, mas não sem importância. "É uma nova página para a situação política do nosso país", disse ela. E quando se trata dos direitos das mulheres, a Somália está desesperadamente precisando de uma nova página. Em 2011, a Thomson Reuters Foundation denunciou que o acesso à educação para as mulheres era raro, enquanto que a violência doméstica contra elas era comum. Além disso, o estudo constatou que 95 por cento das meninas somalis sofreram  mutilação genital .

As áreas controladas pelos militantes islâmicos da Al-Shabaab são particularmente ruins. A fome têm forçado um número crescente de famílias migrarem para a capital, Mogadíscio, para depois viverem em campos de refugiados onde o estupro nas mãos de bandidos armados é uma ocorrência comum.

Apesar disto, o apoio internacional  se concentra apenas no fornecimento de alimentos e no  cessar fogo. Somando-se a tudo isso, existe o fato de a saúde mental  debilitada ser um tabu entre os somalis, sendo os doentes vistos como fracos e uma vergonha para a família.

1 – República Democrática do Congo

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A República Democrática do Congo é apelidada de "capital mundial do estupro ." Um relatório da ONU indicou que, em 2009, mais de 8.000 mulheres foram estupradas no país. E quase 10 anos depois da Segunda Guerra do Congo, a violência continua a ser uma ocorrência diária, com o estupro ainda sendo efetivamente utilizado como arma de guerra.

Os efeitos do estupro na saúde mental de uma mulher são terríveis.  A maioria  tem medo de contar suas histórias, preocupadas com a vergonha de suas famílias. Os cuidados com saúde mental das mulheres violentadas na República Democrática do Congo são vistos como uma prioridade baixa pelo governo,  as instalações médicas são poucas e distantes entre si. A ONU tentou ajudar fornecendo escoltas para as mulheres,  mas a situação continua terrível.

As mulheres do país dizem que são tratadas como cidadãs de segunda classe. A elas são dadas poucas oportunidades de entrar na política e são muitas vezes sujeitas a casamentos forçados ainda adolescentes, o que limita as opções educacionais. Embora algumas das ONGs do Congo fizeram melhorias e ampliaram as oportunidades educacionais para as mulheres, outras organizações tem destacado o fato de que a polícia e as autoridades locais são muitas vezes as mais culpadas quando se trata de fazer cumprir casamentos arranjados. Hillary Clinton certa vez descreveu a violência sexual no Congo como "a humanidade no seu pior."

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O beijo da vida

A fotografia abaixo, de autoria do fotógrafo Rocco Morabito, ganhou o Pullitzer de 1968. Ela mostra dois homens: Randall Champion e J.D. Thompson, no topo de um poste. Os dois eletricistas eram responsáveis pela manutenção de linhas de alta tensão. Em 17 de julho de 1967, eles faziam a manutenção de rotina nos postes da West 26th Street. Nesse dia, Randall Champion sofreu um terrível acidente: um choque elétrico de  mais de 4.000 volts atingiu o corpo do trabalhador, paralisando imediatamente o seu coração (uma cadeira elétrica usa cerca de 2.000 volts).




beijo_vida


O cinto de segurança impediu a queda de Randall, e Thompson, que estava logo abaixo dele, rapidamente o alcançou e fez a respiração boca-a-boca. Incapaz de fazer a massagem cardíaca, dadas as circunstâncias, Thompson continuou a soprar ar nos pulmões de Champion até que sentiu um ligeiro pulso, então soltou o cinto e desceu com o amigo em seu ombro.
No chão, Thompson e outro trabalhador continuaram a ministrar os primeiros socorros no colega de trabalho até a chegada dos paramédicos.

Randall Champion sofreu outro grande choque elétrico, 20 anos depois, acidente esse que o deixou parcialmente paralisado, mas ele viveu até 2002, quando morreu de insuficiência cardíaca na idade de 64 anos. A fotografia abaixo mostra-o no hospital depois de seu segundo acidente em 1988, sendo visitado por Rocco Morabito e J.D Thompson .

Rocco Morabito faleceu em 5 de abril de 2009. J.D Thompson ainda está vivo.

1988 morabito thompson champion

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10 grandes ideias que foram roubadas dos criadores originais

A recente disputa judicial entre Samsung e Apple mostra que o roubo de tecnologia e patentes ainda é uma questão controversa no mundo dos negócios. Digo, "ainda", porque, ao longo da história moderna, muitas ideias que geraram fortunas   foram  creditadas para as pessoas erradas.
A partir da máquina a vapor até a televisão, houve inúmeros casos em que o trabalho inovador de um inventor talentoso foi aproveitado desonestamente. O resultado? As recompensas financeiras sendo colhidas por outra pessoa e o prestígio histórico sendo creditado ao nome indevido.
Leia sobre  10 ideias brilhantes cujas origens podem não estar bem onde os livros dizem.


10 – Rádio: Marconi vs. Tesla


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Na década de 1890, Nikola Tesla descobriu que poderia usar suas eletricamente carregadas "bobinas de Tesla" para transmitir mensagens a longas distâncias, fazendo-as ressoar com a mesma frequência. Patentes de Tesla para este projeto foram aceitas em 1900.
Ao mesmo tempo, um jovem inventor chamado Guglielmo Marconi, estava trabalhando em seu próprio dispositivo para transmissão de sinais a longas distâncias, no entanto,  os pedidos de patente do italiano  foram repetidamente rejeitados devido à prioridade de inventores anteriores.
Incansável, Marconi fez experiências com tecnologias como o oscilador de Tesla para transmitir mensagens a longas distâncias. Tesla inicialmente não deu importância para o fato de  Marconi  estar usando seu trabalho. Ele é citado como tendo dito: "Marconi é um bom sujeito. Deixe-o continuar. Ele está usando 17 das minhas patentes ".
No entanto, isso mudou em 1904, quando o Escritório de Patentes dos EUA decidiu registrar a invenção de Marconi. Tesla, furioso, tentou processar o italiano, mas ele não dispunha de recursos financeiros suficientes para levar o processo adiante. Em outubro de 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou ser falsa a reclamação de Marconi que afirmava nunca ter lido as patentes de Nikola Tesla e determinou que não havia nada no trabalho de Marconi que não tivesse sido anteriormente descoberto por Tesla. Infelizmente, Tesla havia morrido nove meses antes.

9 -  Laser : Gordon Gould vs. Arthur Schawlow & Charles Townes

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Gordon Gould era um estudante de pós-graduação na Universidade de Columbia, quando desenvolveu o primeiro método prático para a criação de um laser. A concepção de Gould 1957 utilizava dois espelhos como um ressoador ótico para criar um feixe coerente de luz focalizado. Ele também cunhou o acrônimo LASER (amplificação de luz por emissão estimulada de radiação).
Infelizmente, Gould erroneamente acreditava que era preciso  criar um protótipo funcional antes que ele pudesse patentear o dispositivo. Isto resultou em ele não  arriscar uma reclamação sobre a sua invenção até 1959, porém, seus colegas de laboratório, não esperaram tanto tempo, e  registraram para eles as patentes para o laser.
Gould passou os 30 anos seguintes em batalhas legais com o Escritório de Patentes dos EUA e as corporações que utilizavam seu laser. Depois de uma longa luta, em 1987,  ele obteve uma vitória sobre as empresas que usavam sua tecnologia . Gould recebeu o crédito de 48 patentes e vários milhões de dólares em royalties.

8 -  Barco a vapor : John Fitch vs. Robert Fulton

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Um dos usos mais imediatamente aparentes do motor a vapor era  o de aumentar a velocidade em barcos. E foi assim que, em 1787, no rio Delaware,o  ex-soldado John Fitch lançou o primeiro barco a vapor, apoiado por fileiras de remos em cada lado.
Infelizmente, para a Fitch, a patente que foi concedida em 1791 não lhe deu o monopólio sobre a  invenção, o que deixou o caminho livre para que inventores posteriores criassem projetos semelhantes. Por esta razão, o inventor Robert Fulton pode patentear um vapor de rodas financeiramente viável e rentável em 1807, sem a necessidade de pagar a família do falecido Fitch um centavo sequer.
As lutas legais de construtores de barcos a  vapor, foram parcialmente responsáveis ​​pela a Lei de Patentes de 1790. Esta lei instituiu procedimentos muito mais abrangentes para reivindicar a propriedade de uma invenção nos Estados Unidos.

7 -  O Telefone: Alexander Graham Bell vs. Elisha Gray

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Alexander Graham Bell e Elisha Gray registraram a patente do telefone em 1876, mas ainda permanece a controvérsia em torno de quem foi o primeiro.
Os dois inventores trabalhavam num dispositivo que poderia transmitir sons inteligíveis de um lugar para outro. Em 14 de fevereiro de 1876, Gray apresentou uma patente para o Escritório de Patentes dos EUA. No entanto, no mesmo dia, o advogado de Bell apresentou um pedido de patente com um diagrama muito semelhante.
Há evidências de que um oficial de patente foi subornado para dar a Bell os detalhes da invenção de Gray e que esta foi a base de seu transmissor harmônico, usada para fazer a primeira chamada telefônica do mundo.
Embora Bell mais tarde levasse o desenvolvimento do telefone em outras direções, para uso comercial, há uma forte evidência de que o passo crucial foi fornecido a ele pelo trabalho de Gray.

6 -  Projetor de cinema: Francis Jenkins vs. Thomas Edison

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O projetor de cinema é comumente atribuído a Thomas Edison, mas, como muitas invenções do americano, na verdade foi baseado no trabalho de outros inventores. Embora Edison desenvolvesse um projetor chamado cinescópio, suas imagens eram borradas e difíceis de entender.
No entanto, em 1890, o inventor Francis Jenkins desenvolveu uma máquina melhor chamada de Phantoscope. Esta máquina exibia imagens claramente, por um curto período  de tempo. Porém, o destino final da invenção provou  o quão importante é confiar e saber quem é  realmente o seu parceiro de negócios. Jenkins trabalhou no Phantoscope  com Thomas Armat, e logo, ambos requereram reconhecimento para a invenção.
Após a divisão, Armat passou a trabalhar para Thomas Edison, e do Phantoscope eles desenvolveram o "Edison Vitascope."

5 - Limpa pára-brisas intermitentes: Robert Kearns vs. Ford e Chrysler

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Incrivelmente, este caso apresenta uma criação roubada por três empresas diferentes simultaneamente. Em 1964, Robert Kearns inventou o limpador de pára-brisas intermitente, que limpa o vidro a cada poucos segundos, em vez de continuamente, proporcionando ao motorista uma melhor visibilidade.
Kearns levou seu projeto para as "três grandes" empresas americanas de automóveis: Ford, General Motors e Chrysler. Todos as três se recusaram a usar a invenção sob licença, ainda que mais tarde passassem a oferecer o limpa pára-brisas intermitente como equipamento opcional em seus carros.
Um Kearns indignado processou a Ford em 1978 e Chrysler em 1982, e acabou ganhando quase  30 milhões de dólares de indenização. Ele disse: "Eu não acho que o objetivo era a magnitude do dinheiro. O que eu vi como o meu papel era o de defender o sistema de patentes. Se eu não ganhasse , não haveria realmente um sistema de patentes ".


4 – Interface gráfica do usuário: Apple vs. Xerox

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A interface gráfica do usuário (GUI) foi essencial na evolução da computação pessoal, tornando-a fácil e intuitiva, mas a história dessa ideia inovadora é tenebrosa. A Xerox desenvolveu a primeira versão totalmente funcional em 1981, porém, viu a tecnologia rapidamente ir para  a concorrente Apple.
Costuma-se dizer que Steve Jobs "roubou" a ideia do GUI da Xerox após várias visitas na  empresa em 1980. Isso não é bem verdade. A Xerox recebeu uma fatia de ações da Apple em troca das visitas dos engenheiros de Jobs.
Mesmo assim, o primeiro Apple Macintosh incorporava uma série de características do PARC da Xerox, e a Apple contratou alguns dos melhores engenheiros da Xerox para trabalhar em protótipos do Macintosh.

3 -  Televisão: Philo Farnsworth vs. Vladimir Zworykin e RCA

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Philo Taylor Farnsworth foi um brilhante inventor americano que afirmava ter 165 patentes em seu nome. Antes dos 15 anos, ele começou a desenvolver o dissector de imagem, um pedaço de tecnologia que tornaria a televisão moderna possível. E em 1927, com a idade de 21 anos, Farnsworth construiu a primeiro protótipo do aparelho.
Em 1930, Vladimir Zworykin, que era um cientista da empresa de eletrônica RCA, visitou laboratório de Farnsworth. Zworykin tinha desenvolvido um modelo semelhante em 1923, mas a patente não foi concedida até 1938, depois de ele ter feito alterações substanciais ao projeto original.
A batalha de patentes sobre a prioridade da invenção seguiu por uma década, com a RCA perdendo tanto o processo judicial inicial bem como o recurso em 1936. No entanto, embora Farnsworth tenha ganhado  o caso nos tribunais, em muitos livros de história, Zworykin ainda está registrado como o inventor da televisão. É verdade que Farnsworth recebeu os royalties da RCA pelas suas patentes,  porém, ele nunca obteve o reconhecimento pela invenção que mudou o mundo.

2 -  Máquina de costura: Elias Howe vs. Isaac Singer

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A máquina de costura é comumente associada com Isaac Singer e à Corporação Singer. No entanto, o inventor Elias Howe originalmente patenteou o projeto em 1846.
Em 1849, Howe processou Isaac Singer por roubar sua ideia, e o litígio resultante se arrastou por vários anos. Ele acabou aceitando um acordo em que ambas as partes formaram um pool de patentes para suas empresas , possibilitando  a Howe, receber os royalties de vendas futuras do seu dispositivo.
Ironicamente, a primeira máquina de costura veio de um inventor anterior. Walter Hunt criou uma máquina de costura com um olho agulha em 1834, mas ele decidiu não patenteá-lo, porque ele imaginava que a invenção levaria ao desemprego.


1 -  Monopólio: Clarence B. Darrow vs. Lizzie Magie

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O Monopólio tem uma história longa e variada. A Quaker  Lizzie Magie criou o jogo em 1903. Na época, ele foi nomeado "Jogo do Senhorio", e foi projetado para ensinar as pessoas sobre a injustiça da propriedade da terra.
Ao longo dos próximos 30 anos, o jogo se tornou popular entre os estudantes universitários, Quakers e socialistas. O nome original foi abandonado e o jogo de tabuleiro ficou conhecido como Monopólio.
Na década de 1930, um vendedor de aquecedores desempregado chamado Clarence B. Darrow viu o potencial de negócios de Monopólio e o patenteou. Após o sucesso em vender versões caseiras do jogo, ele conseguiu vender a ideia à uma empresa de brinquedos, a Parker Brothers.
Em uma reviravolta irônica, na década de 1970, os proprietários de Parker Brothers,  processaram um professor de economia pela comercialização de um jogo que era uma paródia do Monopólio: o Anti-Monopólio. A ação foi rejeitada em segunda instância, quando se percebeu que o jogo original do Monopólio foi, de fato, roubado.

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Os 10 bombardeios mais devastadores da II Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial ( 1939 – 1945 ) é um dos capítulos mais sangrentos da história da humanidade. A agressão da Alemanha nazista e a subsequente resposta dos Aliados levaram à uma guerra que rapidamente envolveu o mundo inteiro.
Naqueles anos de trevas, a ciência provou o quanto pode ser terrível quando orientada para a violência. Forçada pela urgência da guerra, a tecnologia deu um salto enorme, infelizmente, aperfeiçoando máquinas de matar seres humanos.

Tal avanço tecnológico atingiu seu apogeu terrível nos horrores dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Aqui, não consideraremos os devastadores bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki, mas sim, falaremos das meticulosamente planejadas e prolongadas campanhas de bombardeamento, em que  cidades inteiras foram arrasadas,  ceifando milhões de vidas.


10 -  Osaka (março - agosto de 1945)

Osaka
O Japão sofreu uma enorme perda de vidas durante a Segunda Guerra Mundial. Seu amargo conflito com os Estados Unidos cresceu numa escalada de violência que culminou com o pesadelo humanitário de Hiroshima e Nagasaki. No entanto, antes do  ataque atômico contra essas duas cidades, os principais centros urbanos do Japão foram sujeitos a uma extensa campanha de bombardeios estratégicos. Dessas cidades, Osaka foi particularmente atingida, sofrendo mais de 10 mil mortes de civis nos meses de março, junho, julho e agosto de 1945. O primeiro ataque de 13 de março e início da manhã de 14 de março foi, talvez, a mais intensa e destrutiva de tais missões de destruição. Um total de 274 B-29, aviões bombardeiros americanos, ​​atacaram Osaka naquela noite, deixando devastação em seu rastro. Napalm e bombas de fragmentação incendiárias foram despejados sob a  população civil pelos bombardeiros, e o caos reinou durante três horas e meia. Este único ataque deixou 3.987  e mortos e 678 desaparecidos.


9 -  Kassel -  (fevereiro de 1942 – março de 1945)

Kassel
A cidade de Kassel, na região de Hesse, no centro-oeste da Alemanha, foi alvo de uma campanha de bombardeio contínua, que começou no início de 1942 e durou quase até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Durante o bombardeio mais pesado e mais intenso, na noite de 22-23 de outubro de 1943, a Real Força Aérea Britânica atacou com 569 bombardeiros sobre o centro da cidade. A explosão concentrada de 1.800 toneladas de bombas incendiárias  resultou numa tempestade letal. Pelo menos 10.000 pessoas morreram nas explosões e incêndios que se seguiram, as chamas ainda ardiam sete dias depois. A cidade foi bombardeada de forma tão dura por causa de sua importante indústria militar, essencial para a máquina de guerra alemã: a  fábrica de aeronaves Fieseler, a fábrica de tanques Henschel, também importantes fábricas de  motores e de materiais ferroviários estavam instaladas lá. Quando os americanos chegaram em Kassel, em abril de 1945, havia apenas 50 mil habitantes, em 1939 eram 236.000.


8 -  Darmstadt (setembro de 1943 - fevereiro 1944)


Darmstadt

A cidade alemã de Darmstadt, no sudoeste do país, sofreu vários ataques aéreos, principalmente durante 1943 e 1944. Destes, de longe, o mais destrutivo foi o ataque de 11 a 12 de setembro de 1944, quando a RAF realizou um bombardeio intenso sob a cidade. Em comparação com outras cidades alemãs, Darmstadt não era um alvo natural: uma cidade universitária, com algumas pequenas indústrias, sendo a fábrica química Merck,  a única digna de nota. Apesar disso, no entanto, a cidade foi devastada por uma força de 226 bombardeiros Lancaster e 14 Mosquitos, que intencionalmente espalharam suas bombas sobre uma área tão vasta quanto possível, visando o centro da cidade medieval, onde as casas eram construídas de madeira. Quase todas estas casas foram consumidas pela ferocidade do fogo . Estima-se que 12.300 habitantes perderam a vida e os alemães  classificaram o ataque como  um "atentado terrorista".


7 -  Pforzheim (abril de 1944 – março de 1945)

Pforzheim

Perto do fim da guerra, Pforzheim, uma cidade no sudoeste da Alemanha, foi bombardeada várias vezes. A principal razão para os ataques da RAF, como afirmado em um relatório de 28 de junho de 1944, era  a de que na cidade funcionava um centro de comércio joalheiro e de relojoaria, sendo assim, capaz de produzir instrumentos de precisão úteis para a máquina de guerra alemã. No entanto, a cidade não foi colocada na lista de alvos da RAF até novembro de 1944, e o ataque principal não ocorreu até fevereiro de 1945. Tem sido sugerido - pelo historiador Detlef Siebert - que Pforzheim foi alvejada principalmente porque era fácil de localizar e o centro medieval da cidade era suscetível ao fogo. Em qualquer caso, 379 aviões britânicos participaram do bombardeio em  23 de fevereiro de 1945, que em terríveis 22 minutos destruiu 83 por cento da cidade, matando 17.600 habitantes e ferindo outros milhares.


6 -  Swinoujscie (12 de março de 1945)

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A cidade polaca e porto de Swinoujscie sofreram  extensivo bombardeio nas mãos da Força Aérea dos EUA na Segunda Guerra Mundial, e tudo isso em apenas um dia. Em 12 de março de 1945, a cidade que estava sobre controle alemão, e onde moravam  muitos refugiados entre sua população, foi fortemente bombardeada. Estima-se que entre 5.000 e 23.000 pessoas perderam a vida neste ataque extremamente destrutivo. Os números exatos são difíceis de verificar, porque como em muitas outras partes do mundo, naquele momento, a Europa Oriental era um caos total, mesmo com a guerra se aproximando do fim. Após o fim da guerra, Swinoujscie - anteriormente conhecido pelo seu nome alemão de Swinemÿnde - foi repovoada pelos poloneses, e manteve-se parte da Polônia desde então.


5 - Londres (setembro de 1940 – maio de ​​1941)

London

A Blitz de Londres – expressão nascida da palavra alemã "blitzkrieg", que significa "guerra relâmpago" - é, para os cidadãos britânicos, o cenário de algumas das imagens definidoras da Segunda Guerra Mundial. A capital do Reino Unido foi submetida a uma campanha de bombardeios estratégicos  realizados pela Luftwaffe alemã, que teve a duração de 76 noites consecutivas e foi diretamente responsável pela morte de 20.000 pessoas. Estima-se que mais de um milhão de casas foram danificadas ou destruídas durante o bombardeio, com as áreas pobres da cidade, como o East End sofrendo particularmente mais. No entanto, apesar de tal devastação, a determinação da Grã-Bretanha em resistir aos ataques alemães, ajudou a mudar o curso da guerra, e a Inglaterra tornou-se uma base para as forças aliadas.


4 -  Berlim (1940-1945)

Berlin
A capital alemã sofreu um longo período de bombardeios que durou durante quase toda a  guerra. No total, Berlim foi o alvo de 363 ataques aéreos entre 1940 e 1945, a partir dos aviões dos britânicos, dos americanos e dos soviéticos. De 1939 a 1942, a política da RAF de  bombardear apenas edifícios de importância militar direta, foi lentamente suplantada pela nova estratégia de "bombardeio de área" - isto é, o bombardeio de casas e centros civis. Embora a morte de civis nunca foi explicitamente reconhecida como o objetivo, os resultados do bombardeio de área foram inevitáveis. Entre 20.000 e 50.000 berlinenses perderam a vida no ataques da II Guerra Mundial, e outras milhares de pessoas ficaram feridas e desabrigadas.

 

3 -  Dresden (outubro de 1944 - abril de 1945)


Dresden

Dresden, a sétima maior cidade da Alemanha na época da Segunda Guerra Mundial, e um centro industrial extremamente importante, viveu um dos bombardeios mais devastadores vistos até aquele ponto da história. Durante o período mais intenso, de 13 a 15 de fevereiro de 1945, 1.300 bombardeiros de uma força conjunta da RAF com a Força Aérea Americana, despejaram mais de 3.900 toneladas de explosivos e bombas incendiárias sobre a cidade sitiada. Quinze quilômetros quadrados do centro da cidade foram totalmente destruídos pelo incêndio devastador que varreu as ruas. O número de mortos foi divulgado  como em mais  200 mil pela imprensa nazista em 1945, mas as estimativas posteriores, incluindo uma apoiada pelas autoridades da cidade em 2010, apresentam o número de 25.000 vítimas do ataque.

 

2 -  Hamburgo (setembro de 1939 - abril de 1945)

Hamburg

Bem como Berlim, Hamburgo experimentou períodos contínuos de bombardeios durante a maior parte da guerra. A cidade foi um alvo importante para os  aliados devido ao fato de que ela era um importante porto e centro industrial, lá também estavam instalados os grandes estaleiros alemães que produziam centenas de submarinos e navios de guerra. O bombardeio mais grave na cidade veio de uma força combinada de bombardeiros britânicos e americanos durante a última semana de julho de 1943. A Operação Gomorra, como a missão de bombardeio foi nomeada, praticamente varreu a cidade do mapa. A gravidade das explosões, que continuaram durante oito dias e sete noites, criou uma mortal tempestade de fogo  reduzindo a cidade à cinzas. Cerca de 3.000 aeronaves participaram nos ataques, que deixou 42.600 mortos e 37.000 feridos. Estima-se que mais um milhão de civis fugiram da cidade. No total, 9.000 toneladas de bombas foram jogadas nesta operação. A  Europa continental nunca tinha visto algo parecido,  nem tornou a ver desde então.

 

1 -  Tóquio (novembro de 1944 - agosto 1945)

Tokyo
O bombardeio estratégico principal do Japão pelos americanos começou em novembro de 1944 e continuou até a rendição do Japão em 15 de agosto de 1945. Os EUA já haviam executado um bombardeio menor na capital japonesa em abril de 1942, o esforço inicial deu América uma vitória em termos de moral, mas o bombardeio não começou para valer até quase  dois anos mais tarde.
Quando os poderosos B-29 Super Bombardeiros Fortaleza entraram em serviço, os americanos fizeram pleno uso dos mesmos, colocando as suas capacidades para o uso extensivo sobre Tóquio. Na verdade, quase 90% das bombas que caíram em solo  japonês foram despejadas por B-29s. De todas as missões sobre Tóquio, o ataque de 9 a 10 março de 1945, cujo codinome era Operação Capela, foi o mais significativo, e de fato, é considerado o mais destrutivo da história. Cerca de 1.700 toneladas de bombas caíram sobre a cidade, destruindo cerca de 286.358 edifícios - feitos em grande parte de madeira e papel - e matando um número estimado de 100.000 cidadãos ou mais nos incêndios resultantes. Quando 1.000.000 de feridos e desabrigados são adicionados a esta  estatística, começamos a ter uma pequena noção da escala de destruição testemunhada naquelas terríveis noites  de 1945.

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10 incríveis mosteiros budistas

O monaquismo é uma das instituições  fundamentais do budismo. Monges e monjas são responsáveis ​​pela preservação e difusão dos ensinamentos budistas, bem como em educar e orientar os seguidores budistas. Os mosteiros budistas surgiram a partir da prática do vassa, o retiro realizado por monges e monjas durante a estação chuvosa no Sul da Ásia. Estes mosteiros progressivamente se transformaram em centros de aprendizagem, onde os princípios filosóficos budistas foram desenvolvidos e debatidos.

 


10 – Mosteiro Yumbulagang


yumbulagang

De acordo com a lenda, Yumbulagang foi o primeiro edifício no Tibete e o palácio do primeiro rei tibetano, Nyatri Tsenpo. Seu nome significa "Palácio de Mãe e Filho" em tibetano. No  reinado do quinto Dalai Lama o palácio tornou-se um mosteiro da escola Gelugpa. Infelizmente, ele foi fortemente danificado e reduzido a um único andar durante a Revolução Cultural, mas foi reconstruído em 1983.


9 - Mosteiro Erdene Zuu


erdene_zuu

O Mosteiro Erdene Zuu é provavelmente o mais antigo mosteiro budista a sobreviver na Mongólia. Foi construído em 1585 por Abtai Sain Khan, na introdução do budismo tibetano no país dos mongóis. Pedras das ruínas de Caracórum foram utilizadas na construção. É cercado por um muro com 100 estupas. O número 108, sendo um número sagrado no budismo, provavelmente foi almejado, mas nunca alcançado. Sob o governo comunista, Erdene Zuu foi autorizado a funcionar somente como um museu. No entanto, após a queda do comunismo na Mongólia, em 1990, o mosteiro foi entregue ao lamas e Erdene Zuu voltou a ser um lugar de adoração.


8 – Mosteiro Ganden


ganden


O Mosteiro de Ganden, uma das "três grandes" universidade mosteiros do Tibete, está localizado no topo da montanha Wangbur, a uma altitude de 4.300 metros. Os outros dois são o Sera e Monastério de Drepung. Por ser a mais distante de Lhasa, das três universidade mosteiros, Ganden tradicionalmente tinha uma população menor, com cerca de 6.000 monges no início do século 20. Em 1959, o mosteiro foi completamente destruído pelo exército vermelho e o corpo mumificado de Tsongkhapa, o fundador do mosteiro, foi queimado. A reconstrução tem sido contínua desde 1980.


7 – Mosteiro Gompa


gompa

Gompa ou Mosteiro Ki é um milenar mosteiro budista tibetano localizado no topo de uma colina a uma altitude de 4.166 metros, no Vale Spiti. A vila de Kibar, abaixo do mosteiro, é considerada  a aldeia em maior altitude da Índia. O mosteiro foi atacado várias vezes durante a sua longa história pelos mongóis e outros exércitos. Também foi devastado por incêndios e terremotos. As  sucessivas destruições e restaurações resultaram em uma construção em forma de caixa, e o mosteiro parece uma fortaleza, onde templos são construídos um em cima do outro.


6 – Templo Lama


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O Templo Lama, localizado na parte nordeste de Pequim, é um dos maiores mosteiros budistas tibetanos no mundo. O templo foi construído por imperadores chineses, que abrigavam um profundo fascínio pela versão tibetana do budismo. Ao longo dos séculos, muitos monges tibetanos e mongóis viveram e ensinaram no Templo Lama, e ainda hoje, há monges vivendo lá. No templo, encontra-se uma estátua de 26 metros  de altura do Buda Maitreya, esculpida em uma única peça de sândalo branco.


5 – Mosteiro Thikse


thikse


O Mosteiro Thikse é um mosteiro budista tibetano da seita Chapéu Amarelo, conhecido pela sua semelhança com o Palácio de Potala, em Lhasa. O mosteiro está localizado a uma altitude de 3.600 metros no vale do Indo, na Índia. É um complexo de 12 andares e abriga muitos itens de arte budista, como estupas, estátuas e pinturas de parede. Um dos principais pontos de interesse é o Templo de Maitreya, que foi instalado para comemorar a visita do 14 º Dalai Lama ao mosteiro Thikse em 1970.


4 – Punakha Dzong


punakha_dzong


Majestosamente erguido em uma ilha entre a confluência dos rios Pho e Chhu Mo Chhu, Punakha Dzong é um dos mais fotogênicos de todos os antigos dzongs do Butão. O dzong é uma combinação de uma fortaleza e um mosteiro e existe um em cada distrito no Butão. Punakha Dzong, como qualquer outro dzong, serve a vários propósitos, incluindo proteção para a região, uma sede administrativa para o governo e, como a casa de inverno do corpo monástico. Ele é ligado ao continente por uma ponte em arco de madeira e contém muitas preciosas relíquias do tempo em que reis sucessivos reinaram no reino deste vale.


3 – Mosteiro Taung Kalat


taung_kalat


Construído no topo de um neck vulcânico, o mosteiro budista de Taung Kalat é um dos locais mais deslumbrantes na Birmânia. Para se chegar ao mosteiro, os visitantes precisam subir 777 degraus até o topo. Ao longo do caminho, há uma infinidade de macacos esperando guloseimas. Do alto de Taung Kalat, pode-se desfrutar de uma vista panorâmica. Pode-se ver a antiga cidade de Bagan, e o pico solitário  do Monte Popa, o vulcão cuja erupção criou o neck vulcânico onde está construído o mosteiro.


2 - Mosteiro Taktsang


taktsang
Encrustado na beira de um penhasco de 900 metros de altura, o Mosteiro Taktsang ou Ninho do Tigre vislumbra os visitantes. É preciso uma caminhada de três horas para se chegar ao mosteiro. De acordo com uma lenda, o Guru Rinpoche voou do Tibete para o local, montado em uma uma tigresa e Taktsang foi consagrado para domar um demônio tigre. A construção do mosteiro teve início em 1692. Em 1998, um trágico incêndio destruiu a maior parte dos edifícios originais, mas estes já foram cuidadosamente restaurados à sua antiga glória.


1 – Mosteiro Hanging


hanging

Empoleirado precariamente no meio de um penhasco a  75 metros  acima do solo, o Mosteiro Hanging  é um dos pontos turísticos mais notáveis ​​na China. Composto por um complexo de 40 salas ligadas entre si por meio de  corredores e passarelas, este mosteiro incrível parece estar colado ao lado de um precipício. O mosteiro foi construído no século V. Ao longo de sua longa história, muitos reparos e extensões o levaram ao seu tamanho atual.

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15 sensacionais fotografias de luta entre animais

Nós, os seres humanos, somos a espécie mais violenta do planeta, contudo, o que não falta no reino animal é violência e animosidade. Na natureza, a sobrevivência de uns implica na morte  ( ou pelo menos na derrota ) de outros.
Nesta postagem, reuni 15 fotografias de luta entre animais. Você pode indicar outras, é só comentar.


bear-fighting-tiger


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eagle-fighting-fox


fighting-eagles


lion-attacks-crocodile


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Veja também: Hipopótamo ataca crocodilo


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Veja também: 10 confrontos mortais nos oceanos
 

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