De 1970 a 1994 foram 24 anos de um longo jejum brasileiro em Copas do Mundo. O incrível é, que nesse período tivemos uma geração genial de jogadores; verdadeiros mitos do nosso futebol que não conquistaram nenhum Mundial. Vale à pena relembrar os craques daquela época.
Reinaldo
Ídolo do Atlético Mineiro, Reinaldo foi um magnífico atacante. As constantes contusões abreviaram a carreira de Reinaldo, mas mesmo assim, quem o viu jogar, sabe que ele foi um dos maiores centroavantes do futebol brasileiro. Na Copa da Argentina, em 1978, conquistou o terceiro lugar com a seleção brasileira.
Júnior
Um dos jogadores mais importantes da história do Flamengo, Júnior disputou duas Copas do Mundo: 1982 e 1986. Na primeira atuou na lateral esquerda e na segunda, no meio campo.
Falcão
O maior jogador da história do Internacional, disputou duas Copas do Mundo, em 1982 e 1986. Na Copa da Argentina em 1978, Falcão não foi convocado pelo técnico Cláudio Coutinho, mesmo sendo o melhor jogador brasileiro na posição.
Nelinho
Nelinho tinha um chute violentíssimo que atormentava os goleiros, especialmente nas cobranças de falta. Ídolo do Cruzeiro, disputou duas Copas do Mundo: 1974 e 1978.
Roberto Dinamite
Roberto Dinamite foi um atacante formidável. Goleador nato, também era um magistral cobrador de faltas. Disputou duas Copas do Mundo. Na Argentina em 1978 e na Espanha em 1982.
Renato Gaúcho
Jogador fundamental nas equipes em que atuou, Renato Gaúcho não teve seu talento reconhecido na seleção brasileira. Em 1986, no auge da forma, foi cortado por Telê Santana devido à indisciplina. Disputou também a Copa de 1990, mas teve poucas oportunidades como titular.
Sócrates
Sócrates é outro mito do nosso futebol. Ídolo do Corinthians, jogava no meio campo com classe e habilidade. Disputou duas Copas do Mundo: 1982 e 1986.
Zico
O maior ídolo do Flamengo disputou três Copas : 1978, 1982 e 1986. Apesar de ser um dos grandes jogadores da história do futebol mundial, Zico não conseguiu ganhar uma Copa do Mundo.
Há muitos outros jogadores dessa geração qua também foram grandes craques, entre eles Éder Aleixo, Cerezo, Paulo Isidoro, Pita, Careca, Leandro, Oscar, Jorge Mendonça…
É uma ironia, que verdadeiros gênios da bola não tenham ganhado o maior título do futebol, mas a vida é assim.